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As organizações referidas, bem como povo revolucionário em geral, exigiram ao Governo Bolivariano, referência para todos os povos do mundo que lutam pela justiça social, que liberte os companheiros Asier Guridi e Julián Conrado e que peça o repatriamento de Ilich Ramírez.
O cantor Julián Conrado encontra-se retido há mais de dois anos pelas autoridades venezuelanas, sem que tenham sido formuladas acusações contra ele.
Asier Guridi é um revolucionário basco que reside na Venezuela há dez anos, casado com uma venezuelana e pai de um menino de nacionalidade venezuelana, e foi detido pelo CSCPC no dia 20 de Setembro. Convém sublinhar que Asier é um perseguido político - pelos estados espanhol e francês -, e que foi preso quando levava o filho à escola, na sequência de um mandado da INTERPOL, órgão que responde aos interesses dos imperialismos.
Tanto Julián Conrado como Asier Guridi são perseguidos pelo seu compromisso com a construção de sociedades justas em que a autodeterminação social e política permita aos seus povos viver em paz e definir o seu próprio futuro. A pátria do companheiro Asier Guridi, Euskal Herria, é um país colonizado que luta pela independência há centenas de anos. Os estados espanhol e francês ocuparam o território basco de forma militar e eminentemente repressiva, limitando todos os direitos políticos, económicos e sociais de Euskal Herria.
O Estado espanhol, que criminaliza as expressões culturais e ilegaliza tanto periódicos como organizações políticas, recorre à tortura como forma de repressão contra os bascos de forma quotidiana. Também o Governo da Colômbia recorre à tortura do seu próprio povo, bem como aos «desaparecimentos».
Concentração em Caracas pela libertação de Guridi e Conrado Fonte: pakitoarriaran.org via askapena.org