sábado, 21 de setembro de 2013

Refugiados bascos pedem a Maduro que não se «envolva» na estratégia repressiva do Estado espanhol

O Colectivo de Refugiados Bascos na Venezuela emitiu ontem, dia 20, um comunicado na sequência da detenção de Asier Guridi, ocorrida ontem na Venezuela. De acordo com as agências espanholas Efe e Europa Press, foi levada a cabo por agentes dos serviços secretos venezuelanos em colaboração com a Polícia espanhola e a Polícia Judiciária Francesa.

Para o Colectivo, que reconhece a detenção do seu «companheiro», aquilo que a comunicação espanhola «se apressou a mostrar como uma "grande operação policial"» não é mais do que a detenção de um cidadão basco que, como tantos outros, «teve de abandonar a sua casa e o seu país para escapar à tortura».

A nota refere ainda que Asier vive na Venezuela há mais de uma década e que ontem de manhã, quando foi detido, levava o filho à escola e a esposa ao trabalho, antes de começar o seu dia de trabalho, como o faz habitualmente.

Como tal, o Colectivo afirma que, «longe de qualquer coisa parecida com uma "grande operação policial", a detenção do nosso companheiro Asier Guridi não é mais que o reflexo da miséria política e humana do Estado espanhol, que apenas procura prolongar o sofrimento e a dor».

A nota destaca o facto de em Euskal Herria haver uma clara aposta «no caminho da paz» e de o «Estado fascista espanhol prosseguir a senda repressiva».

Assim, os refugiados bascos na Venezuela pedem ao Governo venezuelano que «não se envolva nesta estratégia macabra de dor, repressão e sofrimento que o Governo espanhol pretende manter contra o povo basco». / Fonte: Colectivo de Refugiados Bascos na Venezuela via boltxe.info / Notícia relacionada: naiz.info

Leituras:  
«Libertad y Solidaridad Revolucionaria para con Asier», de Coordinadora Simón Bolívar (pakitoarriaran.org)
La Coordinadora «Simón Bolívar», fiel a sus preceptos revolucionarios, antiimperialistas e internacionalistas, se solidariza incondicionalmente con este camarada, victima de la injusticia colonialista y del aparato policial venezolano, que aún hoy en día, después de transitar 14 años de un proceso gubernamental revolucionario, no ha terminado de conformarse ideológicamente a favor de las causas libertarias, manteniendo el esquema introducido por los órganos de inteligencia de los Estados Unidos e Israel.

«Detenido en Venezuela a peticion del fascista gobierno español refugiado vasco desde hace 10 años», de Movimiento Guevarista Revolucionario (lahaine.org)
Hacemos un Llamado urgente a la solidaridad de todas y todos los revolucionarios venezolanos con nuestros hermanos vascos, y en particular con el compañero actualmente detenido.  

«Estradiziorik ez! No a la extradición!», de Askapena (askapena.org)
desde los valores propios al internacionalismo revolucionario que compartimos con los y las compañeras bolivarianas, pedimos al pueblo venezolano y a su gobierno revolucionario no ceder ante las presiones de los Estados represivos francés y español para la entrega del refugiado vasco Asier Guridi.