Atrás de uma faixa onde se lia «Denok batera, bestelako Iruñerantz» [todos juntos, para uma outra Iruñea], os manifestantes partiram às sete da tarde da antiga Estação de Autocarros, percorreram as avenidas de Baixa Navarra e Carlos III, até chegarem à Praça do Castelo.
Terminada a manifestação, que contou o apoio de várias organizações sociais da cidade, procedeu-se à leitura de um manifesto unitário. Depois, um representante de cada um dos colectivos que integram a Iruñea Askatasunez tomou a palavra e afirmou as suas reivindicações.
Assim, a Euskal Herrian Euskaraz defendeu umas festas euskaldunes; a Iruñea Antifaxista denunciou o aumento da simbologia e da propaganda fascistas; a Bilgune Feminista apelou a uma atitude activa contra as agressões de carácter sexista; a Gora Iruñea! reivindicou a sua aposta nuns sanferminak populares. / Ver: lahaine.org, Berria e naiz.info
MANIFESTAÇÃO CONTRA AGRESSÕES SEXISTAS
À noite, mais de mil pessoas participaram numa mobilização pelas ruas da Alde Zaharra para reivindicar a autodefesa feminista face às violações e outras agressões de carácter sexista por demais habituais em grandes eventos festivos. Tendo em conta as agressões ocorridas nos sanferminak, as mulheres afirmaram que estão fartas de ser mostradas como vítimas, que também querem andar nas ruas em festa e que nestes sanfermines as coisas vão mudar e não vão ter medo. / Ver: lahaine.org
A Gora Iruñea pede às mulheres que, se forem vítimas de agressões sexistas, assumam uma atitude activa e de autodefesa. Em caso de ataque, infelizmente frequentes nestas festas, estão à disposição o telefone 699687687 e o e-mail erasosexistarikez@gmail.com.
Para além disso, a Gora Iruñea e a Plataforma de Mulheres contra a Violência Sexista divulgaram uma lista de bares, tabernas, espaços nos quais há tolerância zero para com as agressões sexistas e nos quais está a funcionar um protocolo de defesa.