Existe pelos vistos nos EUA quem defenda uma alteração na estratégia de ataque a Cuba. Não é nova. É a táctica das «organizações da sociedade civil», das «ONG», do «apoio à pequena e à média actividade económica privada», da captura de jovens quadros por meio de facilidades de intercâmbio, de bolsas e outras benesses. Os interesses por detrás de tal estratégia são os mesmos que há mais de meio século apostam no bloqueio, na sabotagem e no terrorismo. (Diário Liberdade)
«Iraque: o feitiço e o feiticeiro», de António SANTOS (odiario.info)
A caixa de Pandora está aberta. Os EUA temem que um Estado iraquiano forte ouse quebrar a sua tutela, mas tampouco o querem exangue e sem capacidade de resistir ao Estado Islâmico, ao mesmo tempo que promovem o caos na Síria e alentam a guerra na região. O puzzle complica-se continuamente.
«Visite Lisboa, o maior parque temático do país», de Lúcia GOMES (manifesto74)
o espaço público tem vindo, pouco a pouco, a transformar-se num espaço privado. E elitista. Já nem me detendo nas praias ou espaços naturais selvagens vendidos à construção de luxo, já é «normal» o encerramento de praças, vias públicas, jardins públicos para a realização de eventos mais ou menos «abertos ao público» para a promoção de um produto ou uma marca. [...]
Em contrapartida, as brigadas correm a cidade para a expurgar de elementos políticos, particularmente nas chamadas «zonas nobres» e rapidamente se tapam as palavras de luta com que as pessoas marcam o espaço público. A própria cultura urbana é transformada em peça vendável e os graffitis e picotagens passam a ser exposições com altos patrocínios.