Mais uma vez, o protesto voltou a ser protagonista da tradicional procissão de San Fermin, assim como a violência policial. As críticas ao «regime UPN-PSN» foram constantes e o «caso CAN» também não foi esquecido.
Milhares de pessoas juntaram-se na Alde Zaharra de Iruñea para assistir à procissão de San Fermin. Como é tradição, a Vereação, com o autarca à frente, passeou com o santo por algumas ruas do centro da capital navarra. A Polícia ia abrindo caminho ao clero.
Agentes da Polícia Municipal tiveram uma atitude violenta para com quem protestava à passagem dos vereadores da UPN e uma jovem afirmou que foi pontapeada pelo «grande chefe» Simón Santamaría.
Os protestos contra dirigentes da UPN repetiram-se em vários momentos do percurso, tendo-se vivido alguns momentos de tensão e violência. Chouriços em punho ou uma chuva de notas falsas de 500 euros foram alguns dos gestos protagonizados pelo povo como forma de protesto, para além das grandes vaias, que foram constantes.
O «caso CAN» [Caixa Navarra] não passou despercebido. Na Curia kalea, havia uma faixa da associação Kontuz em que se perguntava aos responsáveis da UPN. «¿Dónde están los dineros de la CAN?».
Uma outra faixa, da organização juvenil Ernai, dizia «aski da!» [basta!] e exigia «o fim do regime». / Ver: naiz.info e ahotsa.info
BRINDE AOS PRESOS E REFUGIADOS POLÍTICOS
Como é hábito, os presos e os refugiados políticos bascos não foram esquecidos no início das festas em Iruñea.
«Kalera, kalera, borrokalari kalera, / kalera, kalera, borrokalari kalera, / hire indarraren beharra diagu / gure indarrarekin batera / hire indarraren beharra diagu / gure indarrarekin batera.» Etxean nahi ditugu! Queremo-los em casa!
Ver: ahotsa.info
segunda-feira, 7 de julho de 2014
Sanferminak 2014: as vaias à UPN e a violência policial marcam a tradicional procissão
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