Em Nafarroa, 40 pessoas correm o risco de ir parar à prisão pelo «trabalho político e social» que desenvolveram. Oito estão na cadeia, depois de terem sido condenadas em julgamentos deste tipo, em que a «militância política» é classificada como «integração em organização terrorista». Alguns dos jovens que enfrentam estes processos judiciais reuniram-se, hoje, na Nabarreria plaza, em Iruñea, tendo afirmado que «não aceitarão qualquer ordem de prisão»; fizeram ainda um apelo à organização e à participação na mobilização de dia 8.
Na ocasião, denunciaram a acção dos governos espanhol e navarro: o primeiro fez deles «um alvo» e o segundo, com os seus aliados PSN e PP, contribui para a perseguição que lhes movem. Assim, consideram fundamental que a sociedade os apoie: «Acreditamos que é possível parar os julgamentos políticos através da mobilização popular e da desobediência massiva», disseram.
As pessoas que se juntaram na Nabarreria são algumas das 40 que se encontram actualmente envolvidas em processos judiciais, acusadas de pertencer a organizações como a Segi, Herrira, Batasuna, Askapena e Ekin. Sublinharam que são militantes políticos, que realizaram um trabalho público «no seio do movimento popular ou da esquerda abertzale».
Afirmaram ainda que estes julgamentos são «contas antigas» e criticaram a «política de vingança» do Governo do PP. Contra os julgamentos, o Muro Popular de Iruñerria convocou uma mobilização para dia 8 (17h30, entre o Antoniutti e a Delegação do Governo). / Ver: Berria e Sanduzelai Leningrado
sábado, 1 de novembro de 2014
40 navarros em risco de ir parar à prisão pela sua militância política
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