[De António Santos] Quem são os Hunos? A cada dia que passa, torna-se mais claro que a crise do capitalismo é tão profunda que qualquer espantalho pode fazer as vezes de Alarico. O capital não tem, pura e simplesmente, soluções novas para os velhos problemas. Resta-lhe, portanto, a velha receita: destruir a produção, aumentar a exploração e fazer a guerra. Num tempo em que as bombas nucleares nas mãos de Trump têm uma capacidade de destruição mil vezes superior às de Hiroxima e Nagasaki, é urgente que não acreditemos que o Império só vai ruir por causa dos Hunos. Não nos deixarmos manipular pela propaganda de guerra é o primeiro passo para evitar uma guerra de consequência imprevisíveis.
É urgente que todos nos comprometamos que, por mais ou menos que gostemos dos Hunos em questão, não admitiremos a guerra por quaisquer pretextos. Seja na Coreia do Norte, no Irão, na Bielorrússia, no Zimbábue, ou na Argélia, estaremos contra a guerra imperialista e do lado da resistência. (manifesto74)