segunda-feira, 22 de novembro de 2010

A luta nas prisões centra-se na exigência do fim do isolamento


O isolamento a são submetidos os presos políticos bascos, tanto no Estado francês como no espanhol, levou a que fosse empreendidas, este ano, diversas greves de fome nas prisões como forma de protesto e que tivesse lugar, inclusive, uma tentativa de suicídio. A advogada Arantza Zulueta foi a última prisioneira a ter de recorrer à greve de fome para denunciar este regime. Hoje [no domingo] cumpre o seu sexto dia sem ingerir alimentos na prisão de Málaga.

Mobilizações
Zulueta não é a única presa basca que se encontra em greve de fome, já que, tal como a biscainha, Jon González e Mikel Almandoz mantêm o seu protesto em Tarascon para exigir que seja respeitado «o direito às comunicações».
Como é habitual às sextas-feiras, centenas de cidadãos juntaram-se para denunciar a actual política penitenciária. Em Antzuola, por exemplo, concentraram-se 25 e 125 na capital biscainha. Em Lekeitio foram 105, 70 em Bergara, 191 em Ondarroa e 57 em Lizarra e Soraluze. Em localidades como Zarautz e Orereta estiveram presentes 205 pessoas, enquanto em Deba foram 40.
Em Legorreta concentraram-se 19; 75 em Galdakao; 56 em Lizartza; 61 em Elgoibar; 35 em Berriozar e 97 em Algorta. Em Ugao foram 28 as pessoas que se solidarizaram com os presos, 51 em Lezo, 55 em Urretxu-Zumarraga e 58 em Andoain. Em Zornotza reuniram-se 91, em Oñati 70 e 42 em Amurrio.
As mobilizações mais concorridas tiveram lugar em Gasteiz, com 510 pessoas, e Iruñea, com 440.

Oihana LLORENTE
Notícia completa: Gara

Ver também: «Convocam uma marcha para sábado em Bilbo contra o isolamento prisional»