PP e PSOE fecharam um acordo para reformar a Lei Eleitoral e a Lei de Partidos, segundo anunciaram o porta-voz da Justiça do PP, Federico Trillo, para impedir a presença da esquerda abertzale nas eleições. A nova reforma possibilitará a ilegalização de grupos de eleitores.
A esquerda abertzale apresenta hoje as bases de um novo projecto político e organizativo
Editorial: Um novo instrumento para uma nova era
O acordo com «todos os recursos legais possíveis para evitar que o Batasuna ou qualquer derivado da ETA volte a apresentar-se às eleições e, mais concretamente, às próximas eleições municipais» foi anunciado ontem pelo próprio Trillo e desmentido, posteriormente, pelo PSOE.
Agora, Trillo precisou que o pacto foi celebrado na quinta-feira à noite com o primeiro vice-presidente do Governo espanhol e ministro do Interior, Alfredo Pérez Rubalcaba, e que foi concluído ontem de manhã.
A partir da modificação da Lei Eleitoral e a Lei de Partidos, os cargos eleitos dos grupos de eleitores poderão ser suspensos do seu cargo.
Os grupos eleitorais são grupos de cidadãos que se unem temporariamente para se apresentarem de forma conjunta a umas eleições numa mesma candidatura.
Até agora, estas candidaturas ficavam fora das garras e dentes aguçados da Lei de Partidos, pelo que a reforma acordada por PP e PSOE irá impedir que estes grupos se possam apresentar a umas eleições «se ficar demonstrada a sua ligação ao Batasuna ou ao meio da ETA».
Trillo afirmou que o pacto porá «fim às pretensões do Batasuna de se apresentar às eleições através outras siglas» e representa «um ponto de viragem na luta contra o terrorismo».
A esquerda abertzale apresenta hoje as bases de um novo projecto político e organizativo
Editorial: Um novo instrumento para uma nova era
O acordo com «todos os recursos legais possíveis para evitar que o Batasuna ou qualquer derivado da ETA volte a apresentar-se às eleições e, mais concretamente, às próximas eleições municipais» foi anunciado ontem pelo próprio Trillo e desmentido, posteriormente, pelo PSOE.
Agora, Trillo precisou que o pacto foi celebrado na quinta-feira à noite com o primeiro vice-presidente do Governo espanhol e ministro do Interior, Alfredo Pérez Rubalcaba, e que foi concluído ontem de manhã.
A partir da modificação da Lei Eleitoral e a Lei de Partidos, os cargos eleitos dos grupos de eleitores poderão ser suspensos do seu cargo.
Os grupos eleitorais são grupos de cidadãos que se unem temporariamente para se apresentarem de forma conjunta a umas eleições numa mesma candidatura.
Até agora, estas candidaturas ficavam fora das garras e dentes aguçados da Lei de Partidos, pelo que a reforma acordada por PP e PSOE irá impedir que estes grupos se possam apresentar a umas eleições «se ficar demonstrada a sua ligação ao Batasuna ou ao meio da ETA».
Trillo afirmou que o pacto porá «fim às pretensões do Batasuna de se apresentar às eleições através outras siglas» e representa «um ponto de viragem na luta contra o terrorismo».
«Gato por lebre»
Pouco depois, na conferência de imprensa que se segue ao Conselho de Governo, Alfredo Pérez Rubalcaba afirmou que a «reforma ficou muito bem, porque, mantendo os mesmos princípios da Lei de Partidos, evitam-se aquelas frestas pelas quais alguém tinha procurado iludir a lei. Essas frestas foram tapadas».
O vice-presidente do Governo espanhol assegurou que «do que se trata é que não nos dêem gato por lebre. Ponto. Eu julgo que esta frase é suficientemente clara». [Sim, diz muito sobre vós. Mas nada de novo.]
Fonte: Gara
Sugestão de leitura - sobre a corja de inimputáveis, castas mandantes, mãos sujas, senhores da guerra & etc.: «González y su confesión», de Iker GALLASTEGI