As irmãs de Mikel Zabalza e vários familiares seus estiveram presentes esta quinta-feira em Iruñea para anunciar a homenagem ao militante torturado até à morte que irá ter lugar em Orbaitzeta (Nafarroa) no sábado, dia 27. Nesta apresentação, denunciaram o arquivamento do processo que deveria esclarecer a morte de Zabalza e a pretensão dos juízes de enterrar o caso para sempre.
Os membros da plataforma Mikel Zabalza Gogoan reivindicaram para o militante basco o estatuto de vítima da tortura e exigiram responsabilidades políticas a quem permitiu que acabasse afogado durante os interrogatórios. Mais do que a realização de um julgamento de um «capanga», o que os familiares exigem é o fim definitivo da tortura que, 25 anos depois da morte de Mikel e do seu misterioso aparecimento no rio Bidasoa, «continua a ser prática comum no Estado». «Enquanto isso não acontecer, evocar Zabalza continuará a ser uma obrigação para Euskal Herria», afirmaram.
«O Estado assassinou-o porque para ele a tortura é um instrumento válido para acabar com Euskal Herria», afirmou o Movimento pró-Amnistia, também presente no acto, tendo acrescentado que o tempo da tortura sistemática «se acabou» graças à pressão e à memória do povo basco e à atitude cada vez menos permissiva de organismos internacionais.
Por seu lado, o vice-presidente de Orbaitzeta, terra natal de Zabalza, referiu que irão levar a sessão plenária uma moção para denunciar o arquivamento do caso e exigir o fim dos espaços de impunidade que permitem que a tortura se exerça de forma sistemática. Esperam que muitos outros municípios aprovem este texto de denúncia.
Aritz INTXUSTA
Fonte: Gara
Ver também: «Mikel Zabalza: familiares, município de Orbaitzeta e Movimento pró-Amnistia denunciam o arquivamento do caso» (apurtu.org)
Mais fotos: Mikel Zabalza 25 urte - Iruñea
Os membros da plataforma Mikel Zabalza Gogoan reivindicaram para o militante basco o estatuto de vítima da tortura e exigiram responsabilidades políticas a quem permitiu que acabasse afogado durante os interrogatórios. Mais do que a realização de um julgamento de um «capanga», o que os familiares exigem é o fim definitivo da tortura que, 25 anos depois da morte de Mikel e do seu misterioso aparecimento no rio Bidasoa, «continua a ser prática comum no Estado». «Enquanto isso não acontecer, evocar Zabalza continuará a ser uma obrigação para Euskal Herria», afirmaram.
«O Estado assassinou-o porque para ele a tortura é um instrumento válido para acabar com Euskal Herria», afirmou o Movimento pró-Amnistia, também presente no acto, tendo acrescentado que o tempo da tortura sistemática «se acabou» graças à pressão e à memória do povo basco e à atitude cada vez menos permissiva de organismos internacionais.
Por seu lado, o vice-presidente de Orbaitzeta, terra natal de Zabalza, referiu que irão levar a sessão plenária uma moção para denunciar o arquivamento do caso e exigir o fim dos espaços de impunidade que permitem que a tortura se exerça de forma sistemática. Esperam que muitos outros municípios aprovem este texto de denúncia.
Aritz INTXUSTA
Fonte: Gara
Ver também: «Mikel Zabalza: familiares, município de Orbaitzeta e Movimento pró-Amnistia denunciam o arquivamento do caso» (apurtu.org)
Mais fotos: Mikel Zabalza 25 urte - Iruñea