Besarkada bat lagun eta irakurle guztioi.
Um abraço aos nossos amigos e leitores.
Borrokan segi gure ametsak gauzatzeko.
Continuem a lutar pela concretização dos nossos sonhos.
Animo eta aurrera!
Euskal preso eta iheslari politikoak etxera!Presoak kalera, amnistia osoa!
quarta-feira, 31 de dezembro de 2014
Comités solidários com EH também estarão em Bilbo no dia 10 [eus/cas]
Sabemos bien que la única manera de hacer mover a los Estados español y francés para dar solución a la situación de las y los presos políticos vascos es la activación y movilización popular. Por ello, nosotros también marcharemos junto a vosotros el próximo 10 de Enero. Entendemos la importancia de vuestra lucha, y la tomamos como nuestra. Por ello en esta fecha tan señalada caminaremos, como hasta ahora hemos hecho, con vosotras por las calles de Bilbao y exigiremos la la vuelta a casa de todos los presos políticos vascos.
Ondo dakigu, Euskal Preso Politikoen egoera hobetzeko, Estatu Espainola eta Frantsesa mugitzeko modu bakarra aktibazio eta mobilizazio herritarra dela. Horregatik, guk ere martxa egingo dugu zuekin batera Urtarrilaren 10ean. Zuen borrokaren garrantzia ulertzen dugu eta gure egiten dugu. Horregatik, fetxa seinalatu honetan aurrekoetan egin bezala zuen bidelagun izango gara Bilboko kaleetatiketa Euskal Preso Politiko guztien etxeratzea exijituko dugu. / LER mais: askapena.org
Urtarrilaren 10ean denak Bilbora! Euskal Preso eta Iheslariak Etxera! Kalera!
Gora Euskal Herria askatuta! Gora borroka internazionalista!
Ondo dakigu, Euskal Preso Politikoen egoera hobetzeko, Estatu Espainola eta Frantsesa mugitzeko modu bakarra aktibazio eta mobilizazio herritarra dela. Horregatik, guk ere martxa egingo dugu zuekin batera Urtarrilaren 10ean. Zuen borrokaren garrantzia ulertzen dugu eta gure egiten dugu. Horregatik, fetxa seinalatu honetan aurrekoetan egin bezala zuen bidelagun izango gara Bilboko kaleetatiketa Euskal Preso Politiko guztien etxeratzea exijituko dugu. / LER mais: askapena.org
Urtarrilaren 10ean denak Bilbora! Euskal Preso eta Iheslariak Etxera! Kalera!
Gora Euskal Herria askatuta! Gora borroka internazionalista!
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Fidel: «Aún cuando un día formalmente mejoraran las relaciones entre Cuba socialista y el imperio…»
el realismo nos indica que mientras exista el imperio y mientras exista un pueblo digno en esta isla, un pueblo revolucionario en esta isla, habrá peligros para nuestra patria, a no ser que un día nos rebajemos tanto o seamos tan indignos como para renunciar a nuestra independencia, a nuestra libertad, a nuestros más sagrados y hermosos derechos. [Do discurso de Fidel Castro, proferido a 5 de Dezembro de 1988, na Praça da Revolução, em Havana] (lahaine.org)
«Agur 2014! Ya falta un año menos para la liberación», de Borroka Garaia (BorrokaGaraiaDa)
Se va el 2014... y llega el 2015. Y aquí seguimos que no es poco. Espero que el próximo año se vayan cumpliendo tus sueños y los que tenemos compartidos. A las 12 brindaremos por los y las que no están en sus casas.
«Urte Gorri On!!!» [Bom Ano Vermelho], de Boltxe Kolektiboa (boltxe.info)
Desde Boltxe Kolektiboa queremos desear un 2015 lleno de exitos para la clase obrera y el pueblo trabajador vasco y del resto del mundo, que todo el planeta vea avances en la liberación del ser humano y los pueblos hacia el socialismo.
Que los y las fascistas, imperialistas, opresoras y opresores, machistas y gentes de ese perfil tengan un año desdichado y lleno de fracasos. En definitiva que las luchas avancen. Nos vemos en ellas, en las luchas.
Jotake!
«Agur 2014! Ya falta un año menos para la liberación», de Borroka Garaia (BorrokaGaraiaDa)
Se va el 2014... y llega el 2015. Y aquí seguimos que no es poco. Espero que el próximo año se vayan cumpliendo tus sueños y los que tenemos compartidos. A las 12 brindaremos por los y las que no están en sus casas.
«Urte Gorri On!!!» [Bom Ano Vermelho], de Boltxe Kolektiboa (boltxe.info)
Desde Boltxe Kolektiboa queremos desear un 2015 lleno de exitos para la clase obrera y el pueblo trabajador vasco y del resto del mundo, que todo el planeta vea avances en la liberación del ser humano y los pueblos hacia el socialismo.
Que los y las fascistas, imperialistas, opresoras y opresores, machistas y gentes de ese perfil tengan un año desdichado y lleno de fracasos. En definitiva que las luchas avancen. Nos vemos en ellas, en las luchas.
Jotake!
[Entrevista] «Con BurlataHerria queda demostrado el terrible déficit democrático del Estado»
Entrevista a Joseba Ginés, acusado de gerir o portal BurlataHerria e absolvido do crime de enaltecimento do terrorismo. Afirma que, pese embora a sentença favorável, «o mal já está feito». Diz também que em Burlata (Nafarroa) «há a vontade e a necessidade» de se criar um meio de comunicação local na rede que dê eco às iniciativas populares e sociais. / Entrevista, em castelhano: ahotsa.info
terça-feira, 30 de dezembro de 2014
DIA enriquece à custa da exploração, denunciam trabalhadores da Schlecker
Numa nota divulgada pelo LAB, as organizações representativas dos trabalhadores (ORT) da empresa Schlecker, que foi comprada pelo DIA, afirmam que a sua situação «mudou para pior» e que, se a comunicação social mostra que o DIA conquista novos espaços e cadeias, é preciso que saiba que tal acontece «à custa da deterioração das condições de trabalho dos seus funcionários».
Entre outros aspectos, as ORT afirmam que o DIA tornou os horários de abertura mais amplos com um número de funcionários mais reduzido (houve despedimentos), o que implicou «o aumento da carga de trabalho até ao limite», bem como da «insegurança e dos riscos laborais» (há cada vez mais trabalhadores de baixa por problemas ergonómicos derivados das funções laborais).
Na nota emitida pelas ORT da Schlecker, em que se acusa o DIA de não criar um «calendário laboral» (a que os trabalhadores têm direito) e de não «efectuar os estudos exigidos por Lei ao nível da segurança laboral», diz-se ainda que a empresa ignora as queixas e exigências que os trabalhadores e as suas organizações andam a fazer há meses, bem como as advertências da Inspecção do Trabalho. [Em Portugal, há casos assim; têm tanto dinheiro que se dão ao luxo de, inclusive, ignorar as sentenças dos tribunais que os condenam a pagar aos trabalhadores.]
As ORT da Schlecker denunciam a situação e exigem ao DIA que mude de política, deixando de atacar os direitos dos trabalhadores e passando a ter em conta as exigências daqueles que, com o seu trabalho, geram riqueza todos os dias. / Ver: LAB
Ver também: «Sindicatos e administração chegam a acordo na fábrica da Candy em Bergara» (nota do LAB)
Entre outros aspectos, as ORT afirmam que o DIA tornou os horários de abertura mais amplos com um número de funcionários mais reduzido (houve despedimentos), o que implicou «o aumento da carga de trabalho até ao limite», bem como da «insegurança e dos riscos laborais» (há cada vez mais trabalhadores de baixa por problemas ergonómicos derivados das funções laborais).
Na nota emitida pelas ORT da Schlecker, em que se acusa o DIA de não criar um «calendário laboral» (a que os trabalhadores têm direito) e de não «efectuar os estudos exigidos por Lei ao nível da segurança laboral», diz-se ainda que a empresa ignora as queixas e exigências que os trabalhadores e as suas organizações andam a fazer há meses, bem como as advertências da Inspecção do Trabalho. [Em Portugal, há casos assim; têm tanto dinheiro que se dão ao luxo de, inclusive, ignorar as sentenças dos tribunais que os condenam a pagar aos trabalhadores.]
As ORT da Schlecker denunciam a situação e exigem ao DIA que mude de política, deixando de atacar os direitos dos trabalhadores e passando a ter em conta as exigências daqueles que, com o seu trabalho, geram riqueza todos os dias. / Ver: LAB
Ver também: «Sindicatos e administração chegam a acordo na fábrica da Candy em Bergara» (nota do LAB)
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Centenas de jovens levaram apoio aos presos na marcha à cadeia de Daroca
Depois de viajarem centenas de quilómetros desde Euskal Herria, cerca de 400 jovens chegaram esta manhã à cadeia de Daroca (Saragoça, Espanha) para apoiar os presos políticos bascos e reclamar o fim da política de dispersão. Com esta acção, convocada pela Ernai, termina a campanha «11 compromissos para a liberdade», iniciada no dia 19.
Nove autocarros e vários automóveis partiram de Araba, Bizkaia, Gipuzkoa e Nafarroa com destino à prisão espanhola em Aragão. À chegada, teve lugar um pequeno concerto em solidariedade com os presos que se encontram naquele presídio; em seguida, Aitor Anda, militante da Ernai, disse que ali se tinham juntado porque tinham orgulho na luta dos presos políticos bascos; acrescentou que o compromisso da sociedade é fundamental para se cumprir a rota traçada pelos presos e refugiados com vista à resolução do conflito.
Depois da intervenção, os jovens bascos aproximaram-se da cadeia exibindo bandeirolas pelo repatriamento dos presos, ikurriñas, uma faixa em defesa da amnistia, e usaram foguetes e potes de fumo azul para assinalar a sua presença. / Ver: topatu.info e Turrune! [com muitas fotos]
Detenções em Iruñea
Três jovens foram detidos ontem pela Polícia espanhola, em Iruñea, quando realizavam uma acção no âmbito desta mesma campanha. Passaram a noite na esquadra e hoje foram presentes a um juiz e postos em liberdade. Ontem à tarde, dezenas de pessoas protestaram contra as detenções junto à esquadra.
Acção em Iruñea - por isto foram detidos três jovens [Topatu]Ver: topatu.info
Nove autocarros e vários automóveis partiram de Araba, Bizkaia, Gipuzkoa e Nafarroa com destino à prisão espanhola em Aragão. À chegada, teve lugar um pequeno concerto em solidariedade com os presos que se encontram naquele presídio; em seguida, Aitor Anda, militante da Ernai, disse que ali se tinham juntado porque tinham orgulho na luta dos presos políticos bascos; acrescentou que o compromisso da sociedade é fundamental para se cumprir a rota traçada pelos presos e refugiados com vista à resolução do conflito.
Depois da intervenção, os jovens bascos aproximaram-se da cadeia exibindo bandeirolas pelo repatriamento dos presos, ikurriñas, uma faixa em defesa da amnistia, e usaram foguetes e potes de fumo azul para assinalar a sua presença. / Ver: topatu.info e Turrune! [com muitas fotos]
Detenções em Iruñea
Três jovens foram detidos ontem pela Polícia espanhola, em Iruñea, quando realizavam uma acção no âmbito desta mesma campanha. Passaram a noite na esquadra e hoje foram presentes a um juiz e postos em liberdade. Ontem à tarde, dezenas de pessoas protestaram contra as detenções junto à esquadra.
Acção em Iruñea - por isto foram detidos três jovens [Topatu]Ver: topatu.info
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Jean-Paul Baquiast: «De reformas em renúncias, o molho americano espalha-se sobre a Ucrânia»
A nova ministra ucraniana das Finanças, Natalie Jaresko, formulou as primeiras linhas de orientação no que diz respeito à optimização da despesa pública. O esquema apresentado ao chefe do governo prevê o abandono dos cuidados médicos gratuitos, do ensino gratuito e de outros benefícios sociais. E isto é apenas o início da americanização da Ucrânia. (odiario.info)
«El fin de los bloqueos», de Luis BRITTO GARCÍA (lahaine.org)
La apertura hacia Cuba es desesperada medida de Estados Unidos para recuperar presencia en un tablero internacional que se le escapa de las manos. [...]
Paralelamente con el anuncio del restablecimiento de las relaciones entre Cuba y Estados Unidos, las FARC hacen un dramático avance en sus conversaciones de paz al anunciar un cese unilateral del fuego.
«El fin de los bloqueos», de Luis BRITTO GARCÍA (lahaine.org)
La apertura hacia Cuba es desesperada medida de Estados Unidos para recuperar presencia en un tablero internacional que se le escapa de las manos. [...]
Paralelamente con el anuncio del restablecimiento de las relaciones entre Cuba y Estados Unidos, las FARC hacen un dramático avance en sus conversaciones de paz al anunciar un cese unilateral del fuego.
«Dantzari dantza» em Berlim
O grupo Andra Mari Eusko Dantzari Taldea, de Galdakao (Bizkaia), interpreta, em Berlim, o ciclo «Dantzari dantza», tradicional da região biscainha de Durangaldea.Ver entrada «Dantzari-dantza» na Auñamendi Eusko Entziklopedia.
segunda-feira, 29 de dezembro de 2014
Colectivos criticam atitude de CCOO e UGT na luta contra o desemprego
Os colectivos Martes Al Sol e Asamblea de Personas en Paro de Iruñerria realizaram uma representação e uma concentração na capital navarra, frente à sede de UGT e CCOO, «sindicatos amarelos» e «do patronato» cuja «atitude cada vez mais vergonhosa» criticaram. Também não foi esquecida a sua recusa em participar no Fórum pelo Emprego que estes colectivos estão a organizar em conjunto com outras organizações sociais e sindicatos combativos.
«Enquanto em Madrid assinam pactos com Rajoy e distribuem cartões negros, em Navarra assinam despedimentos e fazem o jogo da UPN», sublinharam, referindo-se às duas centrais sindicais. A sua forma de actuar deixa-as de fora «daquilo a que se chama sindicalismo de classe», pois «não estão com a classe trabalhadora e as suas reivindicações e direitos», mas antes centradas «na defesa dos seus interesses enquanto sindicatos», afirmaram na concentração realizada em Iruñea, na qual distribuíram chocolate quente.
Desempregados criticam sindicatos pactistas [Ahotsa]Notícia mais desenvolvida: ahotsa.info / Comunicado: lahaine.org
«Enquanto em Madrid assinam pactos com Rajoy e distribuem cartões negros, em Navarra assinam despedimentos e fazem o jogo da UPN», sublinharam, referindo-se às duas centrais sindicais. A sua forma de actuar deixa-as de fora «daquilo a que se chama sindicalismo de classe», pois «não estão com a classe trabalhadora e as suas reivindicações e direitos», mas antes centradas «na defesa dos seus interesses enquanto sindicatos», afirmaram na concentração realizada em Iruñea, na qual distribuíram chocolate quente.
Desempregados criticam sindicatos pactistas [Ahotsa]Notícia mais desenvolvida: ahotsa.info / Comunicado: lahaine.org
Três jovens detidos em Iruñea numa acção a favor dos presos e refugiados
A Polícia espanhola deteve hoje três jovens na encosta do Labrit, em Iruñea, no decorrer de uma acção integrada na dinâmica «11 konpromiso askatasunerantz» [11 compromissos para a liberdade], para recordar os presos e os refugiados que se encontram longe de suas casas. Ao que parece, os jovens cortaram o trânsito e preparavam-se para colocar uma mesa e várias cadeiras no local quando a Polícia apareceu e efectuou as detenções. Neste momento, encontram-se na esquadra de Txintxilla. Para as 19h00, foi convocada uma concentração em solidariedade com os detidos. (topatu.info)
Múltiplas acções
Entretanto, prosseguem as acções no contexto da campanha «11 konpromiso askatasunerantz», lançada pela Ernai em solidariedade com os presos e os refugiados políticos bascos e que amanhã termina com uma marcha a uma prisão.
Acção em ALTSASU [alde hemendik]
No dia 28, dezenas de pessoas fizeram pintadas e murais a favor dos presos políticos em Altsasu (Sakana, Nafarroa). Jornada em GASTEIZ [Gazte Iraultza]
No dia 26, um grupo de pessoas organizou, na capital alavesa, um jejum solidário pela liberdade dos presos e dos refugiados políticos, que incluiu diversas iniciativas. Acção em DONOSTIALDEA [Topatu]
Dia 20, membros da Ernai levaram a cabo uma acção de sensibilização para a situação dos presos políticos bascos com doenças graves e incuráveis. Ver: topatu.info
Múltiplas acções
Entretanto, prosseguem as acções no contexto da campanha «11 konpromiso askatasunerantz», lançada pela Ernai em solidariedade com os presos e os refugiados políticos bascos e que amanhã termina com uma marcha a uma prisão.
Acção em ALTSASU [alde hemendik]
No dia 28, dezenas de pessoas fizeram pintadas e murais a favor dos presos políticos em Altsasu (Sakana, Nafarroa). Jornada em GASTEIZ [Gazte Iraultza]
No dia 26, um grupo de pessoas organizou, na capital alavesa, um jejum solidário pela liberdade dos presos e dos refugiados políticos, que incluiu diversas iniciativas. Acção em DONOSTIALDEA [Topatu]
Dia 20, membros da Ernai levaram a cabo uma acção de sensibilização para a situação dos presos políticos bascos com doenças graves e incuráveis. Ver: topatu.info
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Apoio de Willy Toledo aos jovens independentistas bascos imputados [vídeo]
Na sexta-feira, 26, mais de mil pessoas juntaram-se para jantar em Atarrabia (Nafarroa) e, dessa forma, ajudar economicamente as famílias dos 28 jovens independentistas arguidos no processo 1/12 e acusados de pertencer à Segi. No mesmo palco onde, no sábado, se realizou o festival Hatortxu Rock, os Tximeleta interpretaram temas do cancioneiro basco, contando com a ajuda de diversos artistas bascos e militantes do movimento popular.
O actor espanhol Willy Toledo também apareceu em palco para apoiar os jovens independentistas incriminados pela sua militância política e julgados na Audiência Nacional espanhola entre 22 de Setembro e 19 de Dezembro. E cantou o tema «No más presos», dos La Polla Records.
Intervenção de Willy Toledo [Ahotsa]Ver: lahaine.org e aseh
JOSEBA E O BURLATAHERRIA «NÃO ENALTECERAM»
Joseba Ginés, que era acusado de enaltecimento do terrorismo pelo trabalho desenvolvido no portal BurlataHerria e podia apanhar dois anos de cadeia, foi absolvido pela AN espanhola. O portal referido, encerrado em Junho de 2013 (um de tantos ataques a meios de comunicação bascos), até podia voltar a funcionar, mas isso já não vai acontecer. [O facto de Joseba não ir para a prisão é uma boa notícia; e é só.] / Notícia desenvolvida: ahotsa.info
O actor espanhol Willy Toledo também apareceu em palco para apoiar os jovens independentistas incriminados pela sua militância política e julgados na Audiência Nacional espanhola entre 22 de Setembro e 19 de Dezembro. E cantou o tema «No más presos», dos La Polla Records.
Intervenção de Willy Toledo [Ahotsa]Ver: lahaine.org e aseh
JOSEBA E O BURLATAHERRIA «NÃO ENALTECERAM»
Joseba Ginés, que era acusado de enaltecimento do terrorismo pelo trabalho desenvolvido no portal BurlataHerria e podia apanhar dois anos de cadeia, foi absolvido pela AN espanhola. O portal referido, encerrado em Junho de 2013 (um de tantos ataques a meios de comunicação bascos), até podia voltar a funcionar, mas isso já não vai acontecer. [O facto de Joseba não ir para a prisão é uma boa notícia; e é só.] / Notícia desenvolvida: ahotsa.info
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Milhares reivindicaram em Bilbo a oficialização das selecções bascas
O jogo de futebol amigável que as selecções masculinas de Euskal Herria e da Catalunha disputaram ontem em San Mamés (1-1) assinalou o centenário do primeiro encontro entre ambas as equipas. O dia foi de muita festa e reivindicação nas ruas da capital biscainha.
Ao longo do dia, o ambiente festivo sentiu-se sobretudo na zona do Areatza/Arenal e da Alde Zaharra. Já perto da hora do jogo, realizou-se um desfile a favor da oficialização das selecções bascas, no qual participaram muitos desportistas. No final, o cantor Josu Bergara interpretou os temas «Txoria txori», de Mikel Laboa, e «L'Estaca», de Lluís Llach.
Dentro do campo, o ambiente não foi menos festivo e ficou marcado pela reivindicação da independência por parte das duas «torcidas». Antes do começo da partida, ambas as selecções exibiram, lado a lado, faixas a favor da oficialização: lia-se «ONE country ONE team» (na dos bascos) e «Una nació, una selecció» (na dos catalães). / Ver: naiz e Diário Liberdade / FOTOS: um país, uma selecção / VÍDEO: EH-Catalunya
Ao longo do dia, o ambiente festivo sentiu-se sobretudo na zona do Areatza/Arenal e da Alde Zaharra. Já perto da hora do jogo, realizou-se um desfile a favor da oficialização das selecções bascas, no qual participaram muitos desportistas. No final, o cantor Josu Bergara interpretou os temas «Txoria txori», de Mikel Laboa, e «L'Estaca», de Lluís Llach.
Dentro do campo, o ambiente não foi menos festivo e ficou marcado pela reivindicação da independência por parte das duas «torcidas». Antes do começo da partida, ambas as selecções exibiram, lado a lado, faixas a favor da oficialização: lia-se «ONE country ONE team» (na dos bascos) e «Una nació, una selecció» (na dos catalães). / Ver: naiz e Diário Liberdade / FOTOS: um país, uma selecção / VÍDEO: EH-Catalunya
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domingo, 28 de dezembro de 2014
Carvão para o Arcebispado de Iruñea por se apropriar dos bens do povo
Pelo quinto ano consecutivo, a Plataforma de Defensa del Patrimonio Navarro / Nafarroako Ondarearen Defentsarako Plataforma deixou carvão à porta do Arcebispado de Iruñea [Pamplona], para protestar contra a apropriação de bens por parte da Igreja e lhe exigir que devolva ao «povo o que é do povo».
Cerca de uma centena de pessoas participou numa acção de protesto em que o Olentzero e os Reis Magos deixaram carvão à entrada da instituição religiosa e seguraram uma faixa com a inscrição «Mientras haya expropiación os traeremos carbón. Herriarena herriarentzat, ikatza gaiztoentzat» (o que é do povo para o povo, carvão para os maus). Também se cantou um vilancete natalício com música tradicional e letra reivindicativa.
Em nome da plataforma, José Mari Esparza destacou os avanços legislativos no sentido de se pôr fim ao roubo de bens por parte da Igreja - que, desde 1946, passou para seu nome um «património que se estima em 20 mil bens em todo o Estado espanhol» - e salientou o facto de estes não serem apenas religiosos, mas também casas, terras e outro tipo de património. Em Nafarroa, só entre 1998 e 2007 a Igreja registou 1087 bens, cuja devolução ao povo a plataforma considera um «direito inalienável». / Ver: plataforma-ekimena.org e SareAntifaxista
Cerca de uma centena de pessoas participou numa acção de protesto em que o Olentzero e os Reis Magos deixaram carvão à entrada da instituição religiosa e seguraram uma faixa com a inscrição «Mientras haya expropiación os traeremos carbón. Herriarena herriarentzat, ikatza gaiztoentzat» (o que é do povo para o povo, carvão para os maus). Também se cantou um vilancete natalício com música tradicional e letra reivindicativa.
Em nome da plataforma, José Mari Esparza destacou os avanços legislativos no sentido de se pôr fim ao roubo de bens por parte da Igreja - que, desde 1946, passou para seu nome um «património que se estima em 20 mil bens em todo o Estado espanhol» - e salientou o facto de estes não serem apenas religiosos, mas também casas, terras e outro tipo de património. Em Nafarroa, só entre 1998 e 2007 a Igreja registou 1087 bens, cuja devolução ao povo a plataforma considera um «direito inalienável». / Ver: plataforma-ekimena.org e SareAntifaxista
Pikutara! alerta para aumento da repressão policial em Lizarraldea
O movimento Pikutara! afirma que, nos últimos tempos, se intensificaram na região navarra de Lizarraldea os controlos de estrada, as identificações, as buscas, as ameaças, as multas e as vigilâncias por parte da Polícia.
Como exemplos, o Pikutara! refere as multas de 3000 euros que alguns jovens receberam por terem participado em diversas concentrações nos últimos meses; e a operação que a Guarda Civil levou a cabo na semana passada nas ruas da Alde Zaharra de Lizarra, entrando em várias tabernas, revistando as pessoas e identificando-as de forma arbitrária.
A isto, acrescem diversas detenções: a de um jovem que pediu a um guarda civil o número de identificação e a de um outro que se dirigiu aos militares em euskara; houve ainda outro que foi condenado a uma semana de prisão domiciliária como consequência «de uma montagem policial».
Perante esta situação, o Pikutara! considera necessário correr com as forças repressivas de Euskal Herria, e afirma que a activação popular e a luta são o caminho para construir um país «livre». / Ver: ahotsa.info e topatu.info
Como exemplos, o Pikutara! refere as multas de 3000 euros que alguns jovens receberam por terem participado em diversas concentrações nos últimos meses; e a operação que a Guarda Civil levou a cabo na semana passada nas ruas da Alde Zaharra de Lizarra, entrando em várias tabernas, revistando as pessoas e identificando-as de forma arbitrária.
A isto, acrescem diversas detenções: a de um jovem que pediu a um guarda civil o número de identificação e a de um outro que se dirigiu aos militares em euskara; houve ainda outro que foi condenado a uma semana de prisão domiciliária como consequência «de uma montagem policial».
Perante esta situação, o Pikutara! considera necessário correr com as forças repressivas de Euskal Herria, e afirma que a activação popular e a luta são o caminho para construir um país «livre». / Ver: ahotsa.info e topatu.info
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Marcha da Ernai à cadeia de Topas [vídeo]
Na sexta-feira, dia 26, um grupo de jovens de Santurtzi, Galdakao, Larrabetzu (Bizkaia) e Gasteiz (Araba) rumou à cadeia de Topas (Salamanca) para se solidarizar com os presos políticos bascos que ali se encontram e denunciar a política de dispersão.
Marcha à cadeia de Topas [Ernai Larrabetzu]A acção enquadrou-se na dinâmica «11 konpromiso askatasunerantz» [11 compromissos para a liberdade], lançada pela Ernai e que está a decorrer até dia 30. / Ver: lahaine.org
[GALIZA] «Que Voltem Para a Casa» organiza a IX Marcha às Cadeias
A iniciativa solidária com as presas e os presos independentistas galegos decorre no dia 17 de Janeiro, sob o lema «2015: rematar com a dispersom. Traze-las para casa!».
No seu portal, a associação de familiares e amigos dos presos informa como fazer as marcações. «Deixando o nome completo, telefone e endereço electrónico. Via email: marchaascadeas2015@gmail.com; Telefone: 695 477 577, ligando ou via sms; Twitter: @quevoltem».
Também é possível fazer a marcação nos seguintes locais: VIGO: C. S. Revolta do Berbés / L. S. Faisca / A. C. Bou Eva // A CORUNHA: C. S. Gomes Gaioso / Bar Faluya // BURELA: C. S. Xebra! // LUGO: C. S. Mádia Leva! // PONTE-AREIAS: C. S. O Fresco // A GUARDA: C. S. O Fuscalho // COMPOSTELA: C. S. A Gentalha do Pichel / Bar As Dúas. / Mais informação: quevoltem.org
Marcha à cadeia de Topas [Ernai Larrabetzu]A acção enquadrou-se na dinâmica «11 konpromiso askatasunerantz» [11 compromissos para a liberdade], lançada pela Ernai e que está a decorrer até dia 30. / Ver: lahaine.org
[GALIZA] «Que Voltem Para a Casa» organiza a IX Marcha às Cadeias
A iniciativa solidária com as presas e os presos independentistas galegos decorre no dia 17 de Janeiro, sob o lema «2015: rematar com a dispersom. Traze-las para casa!».
No seu portal, a associação de familiares e amigos dos presos informa como fazer as marcações. «Deixando o nome completo, telefone e endereço electrónico. Via email: marchaascadeas2015@gmail.com; Telefone: 695 477 577, ligando ou via sms; Twitter: @quevoltem».
Também é possível fazer a marcação nos seguintes locais: VIGO: C. S. Revolta do Berbés / L. S. Faisca / A. C. Bou Eva // A CORUNHA: C. S. Gomes Gaioso / Bar Faluya // BURELA: C. S. Xebra! // LUGO: C. S. Mádia Leva! // PONTE-AREIAS: C. S. O Fresco // A GUARDA: C. S. O Fuscalho // COMPOSTELA: C. S. A Gentalha do Pichel / Bar As Dúas. / Mais informação: quevoltem.org
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«En 2014 Europa ha condenado cuatro veces a España por violar los derechos humanos»
Las torturas durante detenciones incomunicadas, la vulneración de derechos de las personas demandantes de asilo y la apropiación de bienes por parte de la Iglesia son los tres temas que han llevado al Tribunal Europeo de Derechos Humanos (TEDH) a condenar al Estado español hasta en cuatro ocasiones durante 2014 (Diagonal via lahaine.org)
«Un relato veraz», de Iñaki EGAÑA (boltxe.info)
Llama la atención que a cada visita a Euskal Herria de los ministros de Interior, Justicia o lo que toque, la cita y el mensaje sean siempre uniformes. No hay colores, ni alusiones a la mala fortuna con la lluvia y el mal tiempo pegado al Norte, como sucedió hace décadas con el paseo de Himmler por Donostia y Gasteiz. No hay tiempo que perder. Avión oficial, foto de familia, y palabras las justas: «un relato veraz». ¿Qué es eso del relato veraz? Por si se han perdido los últimos capítulos, propongo un sencillo ejercicio de memoria. Reciente e irónico, por si hay dudas.
«Um Zoo humano de inimigos do povo», de Miguel URBANO RODRIGUES (odiario.info)
A destruição do aparelho produtivo e a ofensiva contra a função pública e a classe média é devastadora. Arruinou Portugal sem atingir os objectivos. As dívidas interna e externa subiram brutalmente, excedendo muito o PIB, que caiu. O desemprego atingiu um patamar sem precedentes. Com uma peculiaridade: a «austeridade» que empobreceu o povo trabalhador contribuiu para o enriquecimento daqueles que o exploram.
«Un relato veraz», de Iñaki EGAÑA (boltxe.info)
Llama la atención que a cada visita a Euskal Herria de los ministros de Interior, Justicia o lo que toque, la cita y el mensaje sean siempre uniformes. No hay colores, ni alusiones a la mala fortuna con la lluvia y el mal tiempo pegado al Norte, como sucedió hace décadas con el paseo de Himmler por Donostia y Gasteiz. No hay tiempo que perder. Avión oficial, foto de familia, y palabras las justas: «un relato veraz». ¿Qué es eso del relato veraz? Por si se han perdido los últimos capítulos, propongo un sencillo ejercicio de memoria. Reciente e irónico, por si hay dudas.
«Um Zoo humano de inimigos do povo», de Miguel URBANO RODRIGUES (odiario.info)
A destruição do aparelho produtivo e a ofensiva contra a função pública e a classe média é devastadora. Arruinou Portugal sem atingir os objectivos. As dívidas interna e externa subiram brutalmente, excedendo muito o PIB, que caiu. O desemprego atingiu um patamar sem precedentes. Com uma peculiaridade: a «austeridade» que empobreceu o povo trabalhador contribuiu para o enriquecimento daqueles que o exploram.
sábado, 27 de dezembro de 2014
Na última sexta-feira do ano, milhares exigiram o regresso dos presos a casa
Ontem foi sexta-feira - a última do mês e do ano -, e milhares de pessoas vieram para as ruas de Euskal Herria recordar os presos, a sua ausência - mais sentida nesta época do ano -, as grandes distâncias e despesas que familiares e amigos têm de fazer para os visitar. Em dezenas de mobilizações, exigiu-se o regresso dos presos a casa.
Houve na concentrações nas seguintes localidades: Antzuola (30 pessoas), Añorga (20), Mutriku (90), Ormaiztegi (14), Idiazabal (32), Lekeitio (143), Muskiz (32), Bergara (45), Bilbo (500 e mais 200 frente à Sabin Etxea), Gasteiz (650), Iurreta (24), Beasain (106), Lemoiz (8), Oñati (50), Sondika (16), Deba (45), Eibar (80), Usansolo (23), Getaria (36), Mundaka (20), Tolosa (70), Andoain (34), Lizarra (26), Etxalar (15), Elgeta (7), Karrantza (10), Irurtzun (30), Legorreta (24), Zornotza (68), Arraia-Maeztu (16), Zaldibia (82), Lazkao (74), Bermeo (20), Lizartza (30), Trapagaran (32), Etxarri Aranatz (64), Arrieta (18), Ugao (65), Zumaia (40), Muxika (27), Gatika (11), Elgoibar (50), Barrika (15), Laudio (68), Zarautz (182), Erandio (52), Zizur (25), Mendaro (18), Soraluze (106), Irurtzun (20), Pasai Antxo (55), Aulesti (136), Usurbil (127), Berango (32), Agurain (58), Amurrio (67), Hernani (440), Iruñea (170), Bakio (28), Zeberio (26), Orozko (28), Orereta (161), Larrabetzu (67), Leioa (54), Bera (20), Ondarroa (201), Zamudio (22), Algorta (227), Alegia-Orendain (28), Lezama (11), Leitza (40), Donostia (171), Sopela (50), Zegama (24), Irun (84), Plentzia (53), Lesaka (25), Ea (56), Berastegi (28), Errobi (6), Anoeta-Irura (45), Zuia (45), Lekunberri (24) e Barañain (41).
Contra a «política prisional criminosa» em Basauri
Dezenas de pessoas reivindicaram, hoje, junto à cadeia de Basauri (Bizkaia), o fim da política prisional do Governo do PP e o regresso dos presos políticos a casa. Na concentração, convocada pelo Sortu, a porta-voz deste partido na Bizkaia, Maribi Ugarteburu, acusou o PP de usar a «política prisional criminosa» como «arma de arremesso contra a resolução do conflito» e apelou à participação na manifestação que dia 10 de Janeiro irá percorrer as ruas de Bilbo. Para amanhã, o Sortu convocou uma concentração frente à cadeia de Martutene (Gipuzkoa), com uma coluna a partir de Donostia e outra de Hernani. / Ver: Berria, Gara, Berria e naiz
Houve na concentrações nas seguintes localidades: Antzuola (30 pessoas), Añorga (20), Mutriku (90), Ormaiztegi (14), Idiazabal (32), Lekeitio (143), Muskiz (32), Bergara (45), Bilbo (500 e mais 200 frente à Sabin Etxea), Gasteiz (650), Iurreta (24), Beasain (106), Lemoiz (8), Oñati (50), Sondika (16), Deba (45), Eibar (80), Usansolo (23), Getaria (36), Mundaka (20), Tolosa (70), Andoain (34), Lizarra (26), Etxalar (15), Elgeta (7), Karrantza (10), Irurtzun (30), Legorreta (24), Zornotza (68), Arraia-Maeztu (16), Zaldibia (82), Lazkao (74), Bermeo (20), Lizartza (30), Trapagaran (32), Etxarri Aranatz (64), Arrieta (18), Ugao (65), Zumaia (40), Muxika (27), Gatika (11), Elgoibar (50), Barrika (15), Laudio (68), Zarautz (182), Erandio (52), Zizur (25), Mendaro (18), Soraluze (106), Irurtzun (20), Pasai Antxo (55), Aulesti (136), Usurbil (127), Berango (32), Agurain (58), Amurrio (67), Hernani (440), Iruñea (170), Bakio (28), Zeberio (26), Orozko (28), Orereta (161), Larrabetzu (67), Leioa (54), Bera (20), Ondarroa (201), Zamudio (22), Algorta (227), Alegia-Orendain (28), Lezama (11), Leitza (40), Donostia (171), Sopela (50), Zegama (24), Irun (84), Plentzia (53), Lesaka (25), Ea (56), Berastegi (28), Errobi (6), Anoeta-Irura (45), Zuia (45), Lekunberri (24) e Barañain (41).
Contra a «política prisional criminosa» em Basauri
Dezenas de pessoas reivindicaram, hoje, junto à cadeia de Basauri (Bizkaia), o fim da política prisional do Governo do PP e o regresso dos presos políticos a casa. Na concentração, convocada pelo Sortu, a porta-voz deste partido na Bizkaia, Maribi Ugarteburu, acusou o PP de usar a «política prisional criminosa» como «arma de arremesso contra a resolução do conflito» e apelou à participação na manifestação que dia 10 de Janeiro irá percorrer as ruas de Bilbo. Para amanhã, o Sortu convocou uma concentração frente à cadeia de Martutene (Gipuzkoa), com uma coluna a partir de Donostia e outra de Hernani. / Ver: Berria, Gara, Berria e naiz
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O preso gasteiztarra Ibai Peña foi libertado
O jovem de Gasteiz Ibai Peña saiu esta manhã da cadeia de Teruel (Aragão), depois de ter cumprido na íntegra a pena a que foi condenado, segundo referiu a Etxerat.
O gasteiztarra foi detido pela primeira vez em 2010, num controlo de estrada da Polícia francesa, e passou um mês na prisão. Apesar de, nessa altura, viver e trabalhar em Lapurdi (País Basco Norte), fazendo uma vida pública, Ibai foi alvo de forte perseguição policial (em dois anos, foi retido e detido quatro vezes), que denunciou ao Movimento pró-Amnistia. A sua extradição, requisitada por Espanha, foi rejeitada várias vezes pela Justiça francesa, mas acabaria por concretizar-se em Maio de 2012. Ibai era acusado de «incêndio terrorista» e posse de explosivos. Permaneceu na cadeia desde então.
Ibai Peña não compareceu no julgamento em que o Ministério Público pediu nove anos de cadeia para ele e para outro jovem por alegada prática de acções de «kale borroka» em 2006, em Gasteiz. Em Junho de 2009, um juiz emitiu contra ele uma ordem de busca e captura, que depois passou a ser um mandado europeu. [Ongi etorri!] / Ver: topatu.info
O gasteiztarra foi detido pela primeira vez em 2010, num controlo de estrada da Polícia francesa, e passou um mês na prisão. Apesar de, nessa altura, viver e trabalhar em Lapurdi (País Basco Norte), fazendo uma vida pública, Ibai foi alvo de forte perseguição policial (em dois anos, foi retido e detido quatro vezes), que denunciou ao Movimento pró-Amnistia. A sua extradição, requisitada por Espanha, foi rejeitada várias vezes pela Justiça francesa, mas acabaria por concretizar-se em Maio de 2012. Ibai era acusado de «incêndio terrorista» e posse de explosivos. Permaneceu na cadeia desde então.
Ibai Peña não compareceu no julgamento em que o Ministério Público pediu nove anos de cadeia para ele e para outro jovem por alegada prática de acções de «kale borroka» em 2006, em Gasteiz. Em Junho de 2009, um juiz emitiu contra ele uma ordem de busca e captura, que depois passou a ser um mandado europeu. [Ongi etorri!] / Ver: topatu.info
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Mil pessoas no KantuzLibre em defesa dos direitos civis e políticos
Em Atarrabia (Nafarroa), no mesmo espaço onde hoje se realiza o festival solidário Hatortxu Rock, os Tximeleta interpretaram temas do cancioneiro basco com a ajuda de diversos artistas bascos e militantes do movimento popular. O actor Willy Toledo surpreendeu toda a gente quando apareceu em palco e cantou «No más presos», dos La Polla Records.
Mais de mil pessoas juntaram-se ontem, 26, para jantar em Atarrabia e, dessa forma, ajudar economicamente as famílias dos 28 jovens independentistas arguidos no processo 1/12 e acusados de pertencer à Segi.
No palco, vários artistas e colectivos juntaram-se aos Tximeleta e mostraram a sua solidariedade com os jovens e seus familiares cantando. Entre outros, Zuriñe e Fran, dos Hesian, Peio, dos Vendetta, La Chula Potra, Fermin Valencia e Floren Aoiz, membros do EH Bildu e da Amaiur como Adolfo Araiz, Bakartxo Ruiz, Xabi Lasa e Sabino Cuadra. / Ver: ahotsa.info / Fotos: KantuzLibre (ekinklik.org)
Mais de mil pessoas juntaram-se ontem, 26, para jantar em Atarrabia e, dessa forma, ajudar economicamente as famílias dos 28 jovens independentistas arguidos no processo 1/12 e acusados de pertencer à Segi.
No palco, vários artistas e colectivos juntaram-se aos Tximeleta e mostraram a sua solidariedade com os jovens e seus familiares cantando. Entre outros, Zuriñe e Fran, dos Hesian, Peio, dos Vendetta, La Chula Potra, Fermin Valencia e Floren Aoiz, membros do EH Bildu e da Amaiur como Adolfo Araiz, Bakartxo Ruiz, Xabi Lasa e Sabino Cuadra. / Ver: ahotsa.info / Fotos: KantuzLibre (ekinklik.org)
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Programa de rádio do Resumen Latinoamericano
Das entranhas rebeldes da América Latina para as ondas livres da Hala Bedi.
CUBA: Ecos da libertação dos Cinco Heróis. Emotivo recital com Silvio Rodríguez. Agora, todo o povo cubano intensificará a sua luta contra o bloqueio.
VENEZUELA: O império continua a tentar encurralar a Venezuela bolivariana, mas o Governo lança mais medidas para fazer frente à guerra económica. Excerto do discurso de Nicolás Maduro.
RESUMO «AMÉRICA LATINA»: Principais acontecimentos no México, Bolívia, Chile, Argentina, Brasil, Haiti, Nicarágua, Equador, Uruguai.
CURDISTÃO: Informação actualizada sobre a luta do povo curdo contra os mercenários do chamado «Estado Islâmico». Kobané continua de pé e resiste. A cumplicidade turca com o ISIS acentua-se.
PRESOS POLÍTICOS: Campanha pela libertação do prisioneiro político chileno Mauricio Hernández Norambuena, que se encontra detido em péssimas condições, há vários anos, numa cadeia brasileira. Na Argentina, a sua irmã Laura Hernández fala do caso.
ESPECIAL «56 ANOS DE REVOLUÇÃO CUBANA»: Discurso de Fidel, em 1979, nas Nações Unidas, quando presidia à Organização dos Países Não-Alinhados. [Oiçam o Comandante a defender os mais pobres, contra a exploração pelos mais ricos.]
Com muita música, o «Resumen» despediu-se até 1 de Fevereiro.
CUBA: Ecos da libertação dos Cinco Heróis. Emotivo recital com Silvio Rodríguez. Agora, todo o povo cubano intensificará a sua luta contra o bloqueio.
VENEZUELA: O império continua a tentar encurralar a Venezuela bolivariana, mas o Governo lança mais medidas para fazer frente à guerra económica. Excerto do discurso de Nicolás Maduro.
RESUMO «AMÉRICA LATINA»: Principais acontecimentos no México, Bolívia, Chile, Argentina, Brasil, Haiti, Nicarágua, Equador, Uruguai.
CURDISTÃO: Informação actualizada sobre a luta do povo curdo contra os mercenários do chamado «Estado Islâmico». Kobané continua de pé e resiste. A cumplicidade turca com o ISIS acentua-se.
PRESOS POLÍTICOS: Campanha pela libertação do prisioneiro político chileno Mauricio Hernández Norambuena, que se encontra detido em péssimas condições, há vários anos, numa cadeia brasileira. Na Argentina, a sua irmã Laura Hernández fala do caso.
ESPECIAL «56 ANOS DE REVOLUÇÃO CUBANA»: Discurso de Fidel, em 1979, nas Nações Unidas, quando presidia à Organização dos Países Não-Alinhados. [Oiçam o Comandante a defender os mais pobres, contra a exploração pelos mais ricos.]
Com muita música, o «Resumen» despediu-se até 1 de Fevereiro.
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sexta-feira, 26 de dezembro de 2014
Pelo fim da dispersão, a amnistia e a liberdade dos prisioneiros: acções em Gasteiz e Bilbo
Prossegue, com inúmeras actividades, o jejum rotativo solidário com os presos e os refugiados políticos bascos que a Ernai decidiu organizar sob a designação «11 konpromiso askatasunerantz» [11 compromissos para a liberdade]. A iniciativa, que se insere na campanha «Denok Ala Inor Ez» [ou todos ou ninguém], começou no dia 19 e termina a 30, percorrendo diversas terras e cidades de Euskal Herria. Em baixo, vídeos de acções realizadas na capital alavesa e na biscainha.
O objectivo principal da iniciativa é activar a juventude basca em torno da questão dos presos e dos refugiados, levando-a a assumir «pequenos compromissos»: colocar a bandeirola pelo repatriamento nas janelas, ajudar os familiares a fazer as visitas, participar nas mobilizações, escrever cartas aos presos, etc.
Hoje, jovens de Galdakao, Santurtzi, Larrabetzu (Bizkaia) e Gasteiz (Araba) participaram numa marcha à cadeia de Topas (Salamanca). De acordo com a informação divulgada pela Ernai de Galdakao, todos os participantes na marcha solidária foram identificados pela Guarda Civil. Para dia 30, está agendada uma marcha a outra cadeia. No portal topatu.info é possível ver os programas organizados em diversas localidades e comarcas, bem como imagens e/ou vídeos das actividades já realizadas.
Acção em GASTEIZ [Ernai Gasteiz]Denuncia a criminosa política prisional. Visita os presos. Escreve-lhes. Recebe-os de forma calorosa. Participa nas mobilizações. Divulga o tema.
Acção em BILBO [Topatu]
Pelo fim da dispersão. Pelo regresso dos prisioneiros a casa. «Euskal preso eta iheslariak etxera!» «Presoak kalera, amnistia osoa!»
NA CATALUNHA: MARCHA DAS TOCHAS 2014
Vídeo com imagens inéditas da Marxa de Torxes realizada no dia 20 pelo centro da capital catalã. A manifestação foi organizada pelo colectivo Rescat para reclamar a libertação das presas políticas catalãs. «Amnistia i llibertat!»Torna a ser al desembre, i tornem a recórrer els carrers del centre de Barcelona. Reagrupament de condemnes, trasllats constants de presons, aïllament, trasllats als jutjats, judicis a l'Audiència Nacional per solidaritzarnos amb elles... Torna a ser desembre, ha passat un any des de que vam recórrer aquests carrers i res ha canviat. / LER
O objectivo principal da iniciativa é activar a juventude basca em torno da questão dos presos e dos refugiados, levando-a a assumir «pequenos compromissos»: colocar a bandeirola pelo repatriamento nas janelas, ajudar os familiares a fazer as visitas, participar nas mobilizações, escrever cartas aos presos, etc.
Hoje, jovens de Galdakao, Santurtzi, Larrabetzu (Bizkaia) e Gasteiz (Araba) participaram numa marcha à cadeia de Topas (Salamanca). De acordo com a informação divulgada pela Ernai de Galdakao, todos os participantes na marcha solidária foram identificados pela Guarda Civil. Para dia 30, está agendada uma marcha a outra cadeia. No portal topatu.info é possível ver os programas organizados em diversas localidades e comarcas, bem como imagens e/ou vídeos das actividades já realizadas.
Acção em GASTEIZ [Ernai Gasteiz]Denuncia a criminosa política prisional. Visita os presos. Escreve-lhes. Recebe-os de forma calorosa. Participa nas mobilizações. Divulga o tema.
Acção em BILBO [Topatu]
Pelo fim da dispersão. Pelo regresso dos prisioneiros a casa. «Euskal preso eta iheslariak etxera!» «Presoak kalera, amnistia osoa!»
NA CATALUNHA: MARCHA DAS TOCHAS 2014
Vídeo com imagens inéditas da Marxa de Torxes realizada no dia 20 pelo centro da capital catalã. A manifestação foi organizada pelo colectivo Rescat para reclamar a libertação das presas políticas catalãs. «Amnistia i llibertat!»Torna a ser al desembre, i tornem a recórrer els carrers del centre de Barcelona. Reagrupament de condemnes, trasllats constants de presons, aïllament, trasllats als jutjats, judicis a l'Audiència Nacional per solidaritzarnos amb elles... Torna a ser desembre, ha passat un any des de que vam recórrer aquests carrers i res ha canviat. / LER
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Espanha quer encarcerar Maku Basabe e Julen Orbea por um artigo de opinião
Os dois bilbaínos, acusados da prática de «enaltecimento do terrorismo» por subscreverem a carta/artigo de opinião «25 urte igaro eta gero, Maite zaitugu!», foram condenados a um ano de cadeia e correm o risco de ser presos e encarcerados.
Em Fevereiro deste ano, a Audiência Nacional espanhola condenou Julen Orbea, Aitor Zelaieta, Maku Basabe, Mikel Sanchéz e Ziortza Aiensa - cinco dos seis bilbaínos que, em nome de vários habitantes da Alde Zaharra [Parte Velha], subscreveram o texto referido (Ainhoa Iurrebaso, menor de idade, foi julgada num processo diferente). Desde que, em Setembro, o Supremo Tribunal espanhol indeferiu o recurso apresentado pela defesa, Julen Orbea e Maku Basabe correm o risco de ser encarcerados, uma vez que já contam com antecedentes penais.
O texto em causa, publicado em Agosto 2012 em diversos meios de comunicação - Berria, Gara, Bilboko Branka e topatu.info -, diz respeito ao carácter e ao percurso de Maite Pérez, militante da ETA e pessoa querida no bairro bilbaíno, cuja morte ocorrera 25 anos antes em Donostia. Os visados pela sentença afirmam que em Euskal Herria ter «opinião» é crime e que é sua intenção fazer frente «a uma versão única e imposta» dos factos.
A plataforma Oroimena Delitu Denean [Quando a memória é um crime] tem divulgado e denunciado este caso, organizando assembleias, acções de protesto e manifestações. / Ver: OroimenaDelituDenean e uriola.info / Entrevistas: Berria [eus] e Info7 Irratia [cas]
Em Fevereiro deste ano, a Audiência Nacional espanhola condenou Julen Orbea, Aitor Zelaieta, Maku Basabe, Mikel Sanchéz e Ziortza Aiensa - cinco dos seis bilbaínos que, em nome de vários habitantes da Alde Zaharra [Parte Velha], subscreveram o texto referido (Ainhoa Iurrebaso, menor de idade, foi julgada num processo diferente). Desde que, em Setembro, o Supremo Tribunal espanhol indeferiu o recurso apresentado pela defesa, Julen Orbea e Maku Basabe correm o risco de ser encarcerados, uma vez que já contam com antecedentes penais.
O texto em causa, publicado em Agosto 2012 em diversos meios de comunicação - Berria, Gara, Bilboko Branka e topatu.info -, diz respeito ao carácter e ao percurso de Maite Pérez, militante da ETA e pessoa querida no bairro bilbaíno, cuja morte ocorrera 25 anos antes em Donostia. Os visados pela sentença afirmam que em Euskal Herria ter «opinião» é crime e que é sua intenção fazer frente «a uma versão única e imposta» dos factos.
A plataforma Oroimena Delitu Denean [Quando a memória é um crime] tem divulgado e denunciado este caso, organizando assembleias, acções de protesto e manifestações. / Ver: OroimenaDelituDenean e uriola.info / Entrevistas: Berria [eus] e Info7 Irratia [cas]
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A Askapena apresentou as Brigadas 2015 em Bilbo
No dia 19, militantes da organização internacionalista basca apresentaram as brigadas de 2015 em Bilbo Zaharra. A apresentação incluiu a pintura de murais, uma kalejira internacionalista, música e pintxos.
De agora em diante e até Março, no âmbito da campanha de inscrições, a Askapena irá organizar conferências, na última quinta-feira de cada mês, com a participação de activistas que participaram nas brigadas do ano passado. Sempre na taberna Goizalde, em Bilbo Zaharra / Bilbao La Vieja.
A primeira conferência terá lugar a 29 de Janeiro e contará com activistas que estiveram na Argentina e no Uruguai. / Ver: askapena.org
De agora em diante e até Março, no âmbito da campanha de inscrições, a Askapena irá organizar conferências, na última quinta-feira de cada mês, com a participação de activistas que participaram nas brigadas do ano passado. Sempre na taberna Goizalde, em Bilbo Zaharra / Bilbao La Vieja.
A primeira conferência terá lugar a 29 de Janeiro e contará com activistas que estiveram na Argentina e no Uruguai. / Ver: askapena.org
quinta-feira, 25 de dezembro de 2014
Governo de Gasteiz aprova cortes nas prestações sociais e recebe carvão
Na terça-feira, 23, dia em que o Parlamento de Gasteiz aprovou os cortes nas ajudas sociais contemplados no orçamento para 2015, o Olentzero deixou vários quilos de carvão frente à Delegação do Governo de Lakua em Bilbo.
Com o Olentzero estiveram galtzagorris e representantes de colectivos sociais da Bizkaia, que em comunicado denunciaram a aprovação de um orçamento que contempla a redução de 200 milhões de euros em despesas sociais e desperdiça verbas em projectos «desnecessários e sem utilidade» como o TGV e as despesas militares. Os colectivos criticam ainda o orçamento pela forma como se afasta da realidade social «que vivem milhares de famílias bascas» e exigiram que assuma um carácter social e solidário com as necessidades das pessoas.
O Olentzero entrega carvão ao Governo de Gasteiz [Herrikolore]Declarações de Dabid, em nome dos agentes sociais. / Ver: herrikolore.org e lahaine.org
Com o Olentzero estiveram galtzagorris e representantes de colectivos sociais da Bizkaia, que em comunicado denunciaram a aprovação de um orçamento que contempla a redução de 200 milhões de euros em despesas sociais e desperdiça verbas em projectos «desnecessários e sem utilidade» como o TGV e as despesas militares. Os colectivos criticam ainda o orçamento pela forma como se afasta da realidade social «que vivem milhares de famílias bascas» e exigiram que assuma um carácter social e solidário com as necessidades das pessoas.
O Olentzero entrega carvão ao Governo de Gasteiz [Herrikolore]Declarações de Dabid, em nome dos agentes sociais. / Ver: herrikolore.org e lahaine.org
UPN, PSN e PP impedem homenagem a Karmele Solaguren, morta há 10 anos pela dispersão
A iniciativa Karmele Gogoan programou para dia 9 de Janeiro, no Auditório de Barañain (Nafarroa), a realização de uma homenagem a Karmele Solaguren, habitante da localidade que faleceu há dez anos num acidente de carro quando ia visitar o seu filho, preso político basco, à cadeia. Contudo, os grupos municipais de UPN, PSN e PP votaram contra a cedência do espaço, alegando que «ali só se podem realizar eventos culturais».
Numa conferência de imprensa realizada dia 23, elementos da Karmele Gogoan afirmaram que se trata de «uma desculpa», uma vez que o auditório sempre acolheu actos como jornadas e congressos de organizações políticas, sociais e sindicais. Por isso, gostavam de saber a verdadeira razão que leva os grupos municipais referidos a «negar-lhes a possibilidade de homenagear a sua conterrânea e amiga falecida num espaço que consideram que é de todos» e, mais ainda, «quando se dispuseram a pagar 2000 mil euros pelo seu aluguer».
Os membros da Karmele Gogoan mostraram-se «tristes e chateados» pela «falta de respeito patente nas declarações do presidente da Câmara sobre Karmele» - que foi vereadora em Barañain nos anos 80 - quando proibiu a homenagem no auditório e se recusou a ceder uma sala da Casa da Cultura para uma exposição fotográfica sobre a dispersão.
Lembrar Karmele, acabar com a dispersão
A Karmele Gogoan foi criada com o intuito de realizar um trabalho de socialização e reconhecimento em torno de Karmele Solaguren e sublinhar a necessidade de se acabar com a dispersão: «a política prisional que pôs fim à vida de Karmele e que mantém Luis Goñi e Xabi Sagardoi - jovens da localidade - a centenas de quilómetros de suas casas e seres queridos».
A plataforma vai continuar a trabalhar «para tributar a Karmele a homenagem que merece». Para já, está previsto o descerramento de uma placa evocativa em Barañain para o final de Janeiro. Antes, no dia 9, será inaugurada uma exposição fotográfica sobre a dispersão e apresentada uma canção que diversos músicos da localidade dedicaram a Karmele. / Ver: plazaberri.info e lahaine.org
Numa conferência de imprensa realizada dia 23, elementos da Karmele Gogoan afirmaram que se trata de «uma desculpa», uma vez que o auditório sempre acolheu actos como jornadas e congressos de organizações políticas, sociais e sindicais. Por isso, gostavam de saber a verdadeira razão que leva os grupos municipais referidos a «negar-lhes a possibilidade de homenagear a sua conterrânea e amiga falecida num espaço que consideram que é de todos» e, mais ainda, «quando se dispuseram a pagar 2000 mil euros pelo seu aluguer».
Os membros da Karmele Gogoan mostraram-se «tristes e chateados» pela «falta de respeito patente nas declarações do presidente da Câmara sobre Karmele» - que foi vereadora em Barañain nos anos 80 - quando proibiu a homenagem no auditório e se recusou a ceder uma sala da Casa da Cultura para uma exposição fotográfica sobre a dispersão.
Lembrar Karmele, acabar com a dispersão
A Karmele Gogoan foi criada com o intuito de realizar um trabalho de socialização e reconhecimento em torno de Karmele Solaguren e sublinhar a necessidade de se acabar com a dispersão: «a política prisional que pôs fim à vida de Karmele e que mantém Luis Goñi e Xabi Sagardoi - jovens da localidade - a centenas de quilómetros de suas casas e seres queridos».
A plataforma vai continuar a trabalhar «para tributar a Karmele a homenagem que merece». Para já, está previsto o descerramento de uma placa evocativa em Barañain para o final de Janeiro. Antes, no dia 9, será inaugurada uma exposição fotográfica sobre a dispersão e apresentada uma canção que diversos músicos da localidade dedicaram a Karmele. / Ver: plazaberri.info e lahaine.org
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O Hatortxu Rock é já no sábado!
O Hatortxu Rock é um festival solidário com os presos políticos bascos e os seus familiares. Em virtude da criminosa política de dispersão vigente, os últimos vêem-se obrigados a fazer grandes despesas para se deslocarem às cadeias e visitarem os seus. Como a organização sublinha, o festival nasceu com vocação para desaparecer, mas, infelizmente, continua a ter de existir.
A 17.ª edição realiza-se, como as últimas, no município de Atarrabia (Nafarroa, EH) e volta a contar com um grande cartaz.
O último concerto da «GORA! Tour 2014», dos Esne Beltza, é no Hatortxu.Aqui, ensaio em Leitza, em Fevereiro deste ano.
A 17.ª edição realiza-se, como as últimas, no município de Atarrabia (Nafarroa, EH) e volta a contar com um grande cartaz.
O último concerto da «GORA! Tour 2014», dos Esne Beltza, é no Hatortxu.Aqui, ensaio em Leitza, em Fevereiro deste ano.
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Jorge Cadima: «A Propósito do Contexto Político no Médio Oriente»
A realidade, hoje, na generalidade dos países do Médio Oriente é absolutamente dramática, absolutamente catastrófica. Vários países destruídos, fragmentados, reduzidos ao caos [como a Síria, o Iraque e a Líbia]. Para além da destruição física, também a destruição de vidas e as condições em que os vivos – em grande parte, refugiados, desalojados, vivendo em países limítrofes – sobrevivem. (odiario.info)
[Intervenção no Seminário Internacional de Solidariedade com o Povo Palestino, organizado pelo MPPM, pelo CPPC e pela CGTP-IN, e realizado em Almada a 29 de Novembro de 2014]
«El nuevo gran desafío de Cuba», de Manlio DINUCCI (boltxe.info)
Desde que la Revolución Cubana puso fin, en 1959, al dominio estadounidense sobre la mayor isla de las Antillas, control que había comenzado con la guerra hispano-estadounidense de 1898, Estados Unidos ha venido tratando –a lo largo más de medio siglo– de reconquistar Cuba, recurriendo para ello a todos los medios: desde la invasión hasta el terrorismo de Estado y pasando por el aislamiento y el embargo. [...]
El desafío que ahora tiene ante sí el pueblo cubano consiste en conservar las conquistas de la Revolución ante la nueva ofensiva de Washington, que recurrirá a herramientas no menos peligrosas que las anteriores.
«Eguberri on», de Borroka Garaia (BorrokaGaraiaDa)
Olentzero no olvida sus raíces. Un carbonero pendenciero que no se deja intimidar por reyes, pajes y lo que se ponga por delante. Que lleva carbón a quien tiene que llevar y buenos regalos a quien se lo merece. Como a todos y a todas las que están lejos de su patria por luchar por ella.
[Intervenção no Seminário Internacional de Solidariedade com o Povo Palestino, organizado pelo MPPM, pelo CPPC e pela CGTP-IN, e realizado em Almada a 29 de Novembro de 2014]
«El nuevo gran desafío de Cuba», de Manlio DINUCCI (boltxe.info)
Desde que la Revolución Cubana puso fin, en 1959, al dominio estadounidense sobre la mayor isla de las Antillas, control que había comenzado con la guerra hispano-estadounidense de 1898, Estados Unidos ha venido tratando –a lo largo más de medio siglo– de reconquistar Cuba, recurriendo para ello a todos los medios: desde la invasión hasta el terrorismo de Estado y pasando por el aislamiento y el embargo. [...]
El desafío que ahora tiene ante sí el pueblo cubano consiste en conservar las conquistas de la Revolución ante la nueva ofensiva de Washington, que recurrirá a herramientas no menos peligrosas que las anteriores.
«Eguberri on», de Borroka Garaia (BorrokaGaraiaDa)
Olentzero no olvida sus raíces. Un carbonero pendenciero que no se deja intimidar por reyes, pajes y lo que se ponga por delante. Que lleva carbón a quien tiene que llevar y buenos regalos a quien se lo merece. Como a todos y a todas las que están lejos de su patria por luchar por ella.
quarta-feira, 24 de dezembro de 2014
LAB acusa administração dos hospitais de Navarra de submissão a interesses privados
O LAB realizou hoje uma concentração frente ao Complexo Hospitalar de Navarra (CHN) em protesto contra aquilo a que chama a «submissão» da administração aos «interesses das empresas privadas que fazem negócio à custa do Serviço Público de Saúde».
Como exemplos, o sindicato referiu edifícios que foram construídos e que «passaram anos sem serem usados» e outros que «continuam semi-vazios», ou o da empresa Abbot, adjudicatária do equipamento do laboratório central, que é «incapaz de fornecer a tecnologia necessária para manter a qualidade de resposta analítica».
O LAB referiu-se ainda aos «encerramentos de pisos e serviços do CHN para que a Clínica Universidad de Navarra, San Miguel ou San Juan de Dios mantenham o seu negócio a funcionar». A isto, juntou os «serviços privatizados» no CHN, como o das cozinhas, onde, diz o LAB, se pretende «aligeirar» a supervisão do Serviço Público de Saúde à custa das técnicas dietistas; e os serviços de limpeza, que «pouco a pouco» estão a ser adjudicados à empresa Maju e onde, no fim do ano, 12 trabalhadores estarão na rua.
Para o LAB, a actual administração do CHN «está a executar de forma submissa as directrizes que lhes são traçadas [pela UPN] no sentido de vender o Osasunbidea em pacotes às empresas privadas, mesmo que isso conduza à perda de qualidade no serviço e ao encarecimento dos custos, tal como já demonstrou o Tribunal de Contas navarro». / Ver: Diario de Noticias
Como exemplos, o sindicato referiu edifícios que foram construídos e que «passaram anos sem serem usados» e outros que «continuam semi-vazios», ou o da empresa Abbot, adjudicatária do equipamento do laboratório central, que é «incapaz de fornecer a tecnologia necessária para manter a qualidade de resposta analítica».
O LAB referiu-se ainda aos «encerramentos de pisos e serviços do CHN para que a Clínica Universidad de Navarra, San Miguel ou San Juan de Dios mantenham o seu negócio a funcionar». A isto, juntou os «serviços privatizados» no CHN, como o das cozinhas, onde, diz o LAB, se pretende «aligeirar» a supervisão do Serviço Público de Saúde à custa das técnicas dietistas; e os serviços de limpeza, que «pouco a pouco» estão a ser adjudicados à empresa Maju e onde, no fim do ano, 12 trabalhadores estarão na rua.
Para o LAB, a actual administração do CHN «está a executar de forma submissa as directrizes que lhes são traçadas [pela UPN] no sentido de vender o Osasunbidea em pacotes às empresas privadas, mesmo que isso conduza à perda de qualidade no serviço e ao encarecimento dos custos, tal como já demonstrou o Tribunal de Contas navarro». / Ver: Diario de Noticias
Os presos e os refugiados bascos para o País Basco!
Euskal preso eta iheslariak Euskal Herrira!
[Tiras de Tasio]
Osasuna, amnistia eta askatasuna!
Saúde, amnistia e liberdade!
[Tiras de Tasio]
Osasuna, amnistia eta askatasuna!
Saúde, amnistia e liberdade!
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Placas em basco nas estradas de Iparralde reivindicam a identidade nacional
Militantes da Aitzina, organização juvenil de esquerda do País Basco Norte, colocaram ontem 15 placas em euskara junto a diversas estradas para assinalar as fronteiras entre França e Euskal Herria ou os limites territoriais entre as três províncias bascas do Norte: Lapurdi, Nafarroa Beherea e Zuberoa. O propósito subjacente à acção ficou bem claro na afirmação da organização juvenil: «França não nos quer reconhecer, bem-vindos a Euskal Herria!».
No final da acção de ontem, a Aitzina promoveu uma concentração junto a um dos sinais colocados, numa das fronteiras com a França. Na sua intervenção, o porta-voz Koldo Etxegarai referiu-se às especificidades linguísticas, culturais e de identidade de Ipar Euskal Herria, mas centrou-se sobretudo em questões socioeconómicas, que a actual «administração francesa centralizada» não tem em conta. Etxegarai acusou Paris de impor aos bascos um modelo económico afunilado no turismo, que provoca o crescimento do sector dos serviços e o abandono da agricultura e das pescas, e deixa a juventude à mercê do trabalho sazonal precário. Para alterar esta situação é preciso «decidir e fazer localmente», criar alternativas, defendeu Etxegarai.
Bem-vindos ao País Basco! Ongi etorri Euskal Herrira!
A acção de ontem insere-se na campanha de reivindicação de reconhecimento territorial e de oficialização da língua basca que a Aitzina iniciou a 14 de Julho último, com a remoção de cem placas com os nomes das terras bascas escritos em francês e a sua expedição para Paris de comboio. O Estado francês, por seu lado, respondeu com várias detenções, buscas e confisco de material. / Ver: topatu.info e argia.eus
No final da acção de ontem, a Aitzina promoveu uma concentração junto a um dos sinais colocados, numa das fronteiras com a França. Na sua intervenção, o porta-voz Koldo Etxegarai referiu-se às especificidades linguísticas, culturais e de identidade de Ipar Euskal Herria, mas centrou-se sobretudo em questões socioeconómicas, que a actual «administração francesa centralizada» não tem em conta. Etxegarai acusou Paris de impor aos bascos um modelo económico afunilado no turismo, que provoca o crescimento do sector dos serviços e o abandono da agricultura e das pescas, e deixa a juventude à mercê do trabalho sazonal precário. Para alterar esta situação é preciso «decidir e fazer localmente», criar alternativas, defendeu Etxegarai.
Bem-vindos ao País Basco! Ongi etorri Euskal Herrira!
A acção de ontem insere-se na campanha de reivindicação de reconhecimento territorial e de oficialização da língua basca que a Aitzina iniciou a 14 de Julho último, com a remoção de cem placas com os nomes das terras bascas escritos em francês e a sua expedição para Paris de comboio. O Estado francês, por seu lado, respondeu com várias detenções, buscas e confisco de material. / Ver: topatu.info e argia.eus
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Gibelurdinek - «En el Pozo Maria Luisa»
A luta fez-se e faz-se com lutadores, não com borrados e traidores.Mecagüen en los capatazes, tralaralará, tralará / accionistas y esquiroles. / Mirai, mirai, Maruxina, mirai / mirai como vengo yo.
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terça-feira, 23 de dezembro de 2014
Patronato guipuscoano quer impor reforma laboral ao sector metalúrgico
O acordo para o sector metalúrgico, que abrange milhares de trabalhadores na comarca do Baixo Deba, em Gipuzkoa, não é negociado há três anos. Esta situação ocorre também noutros sectores de produção do território e, diz o LAB, por uma razão simples: a associação patronal - ADEGI - quer impor aos trabalhadores a reforma laboral espanhola e, assim, fazer desaparecer os direitos consagrados nos acordos sectoriais.
O patronato está a procurar impor uma reforma que foi aprovada em Madrid, «sem ter em conta a realidade do país, nem os seus agentes sociais, económicos, sindicais e políticos». É uma reforma laboral que carece de «total legitimidade em Euskal Herria», afirma o sindicato numa nota.
A imposição é sinónimo de destruição de postos de trabalho, congelamento de salários e precarização das condições laborais, o que «terá graves consequências para o tecido económico da comarca»: haverá perda de poder aquisitivo, cairá o consumo, as lojas irão fechar e haverá famílias a não conseguir pagar as hipotecas. «Tão simples como isto», diz o LAB.
O sindicato recorda que, nos últimos três anos, se mobilizou nas ruas e nos locais de trabalho em defesa dos acordos sectoriais e de empresa, e, face à atitude de bloqueio do patronato, não «está disposto a ficar parado sem protestar» e a ver tudo na mesma: «Vamos defender os acordos e vão-nos ouvir, mesmo que não queiram», conclui. / Ver: LAB
O patronato está a procurar impor uma reforma que foi aprovada em Madrid, «sem ter em conta a realidade do país, nem os seus agentes sociais, económicos, sindicais e políticos». É uma reforma laboral que carece de «total legitimidade em Euskal Herria», afirma o sindicato numa nota.
A imposição é sinónimo de destruição de postos de trabalho, congelamento de salários e precarização das condições laborais, o que «terá graves consequências para o tecido económico da comarca»: haverá perda de poder aquisitivo, cairá o consumo, as lojas irão fechar e haverá famílias a não conseguir pagar as hipotecas. «Tão simples como isto», diz o LAB.
O sindicato recorda que, nos últimos três anos, se mobilizou nas ruas e nos locais de trabalho em defesa dos acordos sectoriais e de empresa, e, face à atitude de bloqueio do patronato, não «está disposto a ficar parado sem protestar» e a ver tudo na mesma: «Vamos defender os acordos e vão-nos ouvir, mesmo que não queiram», conclui. / Ver: LAB
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23 pessoas que defenderam o Kukutza serão julgadas em Janeiro
23 pessoas que resistiram ao despejo e demolição do Kukutza III Gaztetxea, no bairro bilbaíno de Errekalde, serão julgadas nos dias 28, 29 e 30 de Janeiro, informou o Kukutzarekin Elkartasun Taldea. Acusados de atentado à autoridade e de usurpação de imóvel [!], os arguidos incorrem no pagamento de multas (960 euros para cada); para um deles é ainda solicitada uma pena de três anos e um dia de cadeia.
Para além das 23 pessoas, «são julgados o próprio Kukutza III e a ocupação em si», afirmou o Grupo Solidário com o Kukutza, que criticou duramente o julgamento e recordou que há mais 20 pessoas envolvidas no mesmo processo. Em seu entender, «o seu único crime foi defender o Kukutza; para além disso, nos julgamentos realizados até ao momento, ficou clara a violência e a montagem policial», afirma.
O gaztetxe de Errekalde foi despejado a 21 de Setembro de 2011. Os confrontos entre a Ertzaintza e quem foi defender o espaço sociocultural autogerido duraram três dias; a 23, o edifício foi demolido. A empresa Cabisa solicitou à Câmara Municipal de Bilbo que despejasse o espaço para ali construir casas e o município concedeu-lhe uma autorização de despejo e de demolição. / Ver: topatu.info e uriola.eus
Kukutza III Gaztetxea (Bilbo, Bizkaia, EH)Lipdub para se ter uma pequena ideia do que era o Kukutza III, daquilo que construiu no bairro de Errekalde durante 13 anos, antes de os interesses da especulação imobiliária e o PNV o destruírem.
Para além das 23 pessoas, «são julgados o próprio Kukutza III e a ocupação em si», afirmou o Grupo Solidário com o Kukutza, que criticou duramente o julgamento e recordou que há mais 20 pessoas envolvidas no mesmo processo. Em seu entender, «o seu único crime foi defender o Kukutza; para além disso, nos julgamentos realizados até ao momento, ficou clara a violência e a montagem policial», afirma.
O gaztetxe de Errekalde foi despejado a 21 de Setembro de 2011. Os confrontos entre a Ertzaintza e quem foi defender o espaço sociocultural autogerido duraram três dias; a 23, o edifício foi demolido. A empresa Cabisa solicitou à Câmara Municipal de Bilbo que despejasse o espaço para ali construir casas e o município concedeu-lhe uma autorização de despejo e de demolição. / Ver: topatu.info e uriola.eus
Kukutza III Gaztetxea (Bilbo, Bizkaia, EH)Lipdub para se ter uma pequena ideia do que era o Kukutza III, daquilo que construiu no bairro de Errekalde durante 13 anos, antes de os interesses da especulação imobiliária e o PNV o destruírem.
Bruno Carvalho: «Um conto de natal»
Uma vez, aterrei num país em que o natal era todos os dias. Ao contrário de Lisboa, não havia sem-abrigo debaixo dos enfeites. Nem por cima, nem em lado nenhum. Procurei-os por todas as partes e expliquei aos que por mim passavam que do outro lado do mar, onde vivo, os mendigos cumprem uma função espiritual de primeira ordem. São o oxigénio da caridade. Sem eles, não se podem encher páginas de jornais com louvores à singular generosidade dos ilustres que tendo dinheiro subtraem parte do sofrimento humano para saldar as suas dívidas de luxúria e ganância. (manifesto74)
«Modernidade de Marx», de Miguel URBANO RODRIGUES (Diário Liberdade)
Um sistema mediático perverso, que desinforma a Humanidade, tornou-se o instrumento de poder fundamental para o imperialismo. O desencadeamento das agressões contra países que os EUA pretendem ocupar e saquear é sempre precedido de campanhas que as justificam em defesa das liberdades, da democracia, dos direitos humanos...
Desmontar a falsificação da Historia é, portanto, hoje uma exigência na luta contra a alienação dos povos. Nunca foi tão necessário compreender o mundo e a estratégia da ideologia hegemónica, o capitalismo. Essa situação favoreceu o «renascimento» do marxismo. Daí a importância dos intelectuais que contribuem para a modernidade de Marx neste início do século XXI. [em castelhano: lahaine.org]
«Modernidade de Marx», de Miguel URBANO RODRIGUES (Diário Liberdade)
Um sistema mediático perverso, que desinforma a Humanidade, tornou-se o instrumento de poder fundamental para o imperialismo. O desencadeamento das agressões contra países que os EUA pretendem ocupar e saquear é sempre precedido de campanhas que as justificam em defesa das liberdades, da democracia, dos direitos humanos...
Desmontar a falsificação da Historia é, portanto, hoje uma exigência na luta contra a alienação dos povos. Nunca foi tão necessário compreender o mundo e a estratégia da ideologia hegemónica, o capitalismo. Essa situação favoreceu o «renascimento» do marxismo. Daí a importância dos intelectuais que contribuem para a modernidade de Marx neste início do século XXI. [em castelhano: lahaine.org]
Ines Osinaga canta em Aretxabaleta
A 6 de Junho de 2008, Ines Osinaga foi a convidada dos Gu ta Gutarrak. Na Arkupe Kultur Etxea, em Aretxabaleta (Debagoiena, Gipuzkoa), cantou uma versão do tema «Enamorado de la muerte», dos RIP.
segunda-feira, 22 de dezembro de 2014
Em marcha jejum rotativo da Ernai pelos direitos dos presos e refugiados
No âmbito da campanha «Denok Ala Inor Ez» [ou todos ou ninguém], a organização juvenil abertzale decidiu organizar um jejum rotativo de 11 dias - de 19 a 30 deste mês - por diversas terras e cidades de Euskal Herria.
O objectivo principal da iniciativa é activar a juventude basca em torno da questão dos presos e dos refugiados, levando-a a assumir «pequenos compromissos»: colocar a bandeirola pelo repatriamento nas janelas, ajudar os familiares a fazer as visitas, participar nas mobilizações, escrever cartas aos presos, etc. Para assinalar o fim da iniciativa, dia 30 haverá uma marcha à prisão de Topas.
«11 konpromiso askatasunerantz» em Iruñerria [Ahotsa]
«11 compromissos para a liberdade» na comarca de Pamplona No portal topatu.info é possível ver os programas organizados em diversas localidades e comarcas, bem como imagens e/ou vídeos das iniciativas já realizadas.
O objectivo principal da iniciativa é activar a juventude basca em torno da questão dos presos e dos refugiados, levando-a a assumir «pequenos compromissos»: colocar a bandeirola pelo repatriamento nas janelas, ajudar os familiares a fazer as visitas, participar nas mobilizações, escrever cartas aos presos, etc. Para assinalar o fim da iniciativa, dia 30 haverá uma marcha à prisão de Topas.
«11 konpromiso askatasunerantz» em Iruñerria [Ahotsa]
«11 compromissos para a liberdade» na comarca de Pamplona No portal topatu.info é possível ver os programas organizados em diversas localidades e comarcas, bem como imagens e/ou vídeos das iniciativas já realizadas.
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No 23 de Enero (Caracas), Euskal Herria também não caminha sozinha
No passado dia 14, o revolucionário basco Iñaki Gil de San Vicente, que se encontrava na Venezuela para participar no Encontro da Rede de Intelectuais, Artistas e Movimentos Sociais em Defesa da Humanidade, deu uma conferência no Bairro 23 de Enero, em Caracas, a convite da Fundación Pakito Arriaran e da Coordinadora Simón Bolívar. A iniciativa teve como lema «Frente a la represión... ¡Euskal Herria no camina sola!».
Na conferência, a que assistiram cerca de 60 pessoas, Gil de San Vicente falou sobre a «trágica situação» dos presos políticos bascos no contexto do «imobilismo irracional do Governo espanhol», e abordou a situação actual de Euskal Herria, sublinhando que o fim da luta armada da ETA, em 2010, foi o resultado de um processo histórico em que uma grande parte da sociedade basca - pese embora a repressão e o bombardeamento ideológico dos Estados francês e espanhol - se declarou a favor da superação do conflito entre Euskal Herria e o Governo espanhol por vias exclusivamente políticas.
À conferência de Gil de San Vicente, seguiu-se um interessante debate com elementos da assistência sobre questões como o internacionalismo, a situação da organização popular no Estado espanhol, a crise económica e a temporalidade lógica da crise do capital. / Ver: pakitoarriaran.org
Na conferência, a que assistiram cerca de 60 pessoas, Gil de San Vicente falou sobre a «trágica situação» dos presos políticos bascos no contexto do «imobilismo irracional do Governo espanhol», e abordou a situação actual de Euskal Herria, sublinhando que o fim da luta armada da ETA, em 2010, foi o resultado de um processo histórico em que uma grande parte da sociedade basca - pese embora a repressão e o bombardeamento ideológico dos Estados francês e espanhol - se declarou a favor da superação do conflito entre Euskal Herria e o Governo espanhol por vias exclusivamente políticas.
À conferência de Gil de San Vicente, seguiu-se um interessante debate com elementos da assistência sobre questões como o internacionalismo, a situação da organização popular no Estado espanhol, a crise económica e a temporalidade lógica da crise do capital. / Ver: pakitoarriaran.org
A Comissão de Verificação confirma que a ETA continua a selar armamento
A Comissão Internacional de Verificação (CIV) tornou pública uma declaração na qual afirma ter recebido recentemente relatórios da ETA que dão conta da continuidade do «processo de selamento e inutilização operacional das suas armas, munições e explosivos».
No seu comunicado, que o naiz divulga em castelhano e inglês, a CIV recorda que, desde que foi constituída, em 2011, com a função de verificar «o cessar-fogo permanente, geral e verificável» declarado pela ETA, pôde constatar que a organização armada basca «cumpriu os compromissos que assumiu». Em Janeiro de 2014, a CIV verificou, pela primeira vez, que «a ETA tinha selado e posto fora de uso operacional uma determinada quantidade de armas, munições e explosivos».
A CIV afirma que irá continuar a trabalhar «para completar este processo quanto antes» e, para tal, espera poder contar com «o apoio de todos os agentes políticos e sociais no País Basco». / Mais informação: argia.eus
No seu comunicado, que o naiz divulga em castelhano e inglês, a CIV recorda que, desde que foi constituída, em 2011, com a função de verificar «o cessar-fogo permanente, geral e verificável» declarado pela ETA, pôde constatar que a organização armada basca «cumpriu os compromissos que assumiu». Em Janeiro de 2014, a CIV verificou, pela primeira vez, que «a ETA tinha selado e posto fora de uso operacional uma determinada quantidade de armas, munições e explosivos».
A CIV afirma que irá continuar a trabalhar «para completar este processo quanto antes» e, para tal, espera poder contar com «o apoio de todos os agentes políticos e sociais no País Basco». / Mais informação: argia.eus
Manuel Navarrete: «El Goliat bondadoso de Yoani Sánchez»
Yoani Sánchez creó su blog «Generación Y» en 2007. Pues bien, ya en 2008 recibió el Premio de Periodismo «Ortega y Gasset», dotado con 15.000 euros y otorgado por el diario español El País (sí, el mismo donde podemos leer hoy su peculiar revisión del Libro de Samuel).
Antes y después de Yoani Sánchez, este premio se ha otorgado siempre a prestigiosos periodistas o escritores que presentan una larga carrera literaria. Pero ya se sabe: la ocasión merecía la excepción.
Desde entonces y hasta el día de hoy, han sido innumerables los premios y ayuditas recibidos por Yoani. Gracias a su bondadoso Goliat, en solo unos años la bloguera ha acumulado casi medio millón de dólares. (lahaine.org)
«10 años de la REDH, una nueva fase de la ofensiva en defensa de la Humanidad», de Katu ARKONADA (pakitoarriaran.org)
la Red de Intelectuales, Artistas y Movimientos Sociales surgida de aquel encuentro en 2004, se ha reunido entre los días 11 y 13 de diciembre para reabastecerse y rearmarse antes de emprender la segunda parte del partido en defensa de la humanidad. Han sido 10 años de tejer complicidades y cohesión ideológica, además de dotarse de una estructura organizativa que tiene en su haber dos oficinas en Caracas y La Habana además de capítulos nacionales en 30 países.
Antes y después de Yoani Sánchez, este premio se ha otorgado siempre a prestigiosos periodistas o escritores que presentan una larga carrera literaria. Pero ya se sabe: la ocasión merecía la excepción.
Desde entonces y hasta el día de hoy, han sido innumerables los premios y ayuditas recibidos por Yoani. Gracias a su bondadoso Goliat, en solo unos años la bloguera ha acumulado casi medio millón de dólares. (lahaine.org)
«10 años de la REDH, una nueva fase de la ofensiva en defensa de la Humanidad», de Katu ARKONADA (pakitoarriaran.org)
la Red de Intelectuales, Artistas y Movimientos Sociales surgida de aquel encuentro en 2004, se ha reunido entre los días 11 y 13 de diciembre para reabastecerse y rearmarse antes de emprender la segunda parte del partido en defensa de la humanidad. Han sido 10 años de tejer complicidades y cohesión ideológica, además de dotarse de una estructura organizativa que tiene en su haber dos oficinas en Caracas y La Habana además de capítulos nacionales en 30 países.
Gibelurdinek - «Moskuko alardea»
Informação sobre a canção e letra aqui.Um dos integrantes deste projecto é Fredi Paia (Algorta), que este sábado se tornou campeão entre os bertsolaris da Bizkaia. O Arkaitz Estiballes ficou em segundo, depois de ter sido campeão nas duas últimas edições do Bizkaiko Bertsolari Txapelketa. / Ver: Berria e naiz
domingo, 21 de dezembro de 2014
Centenas manifestaram-se em Gasteiz pelo fim dos julgamentos políticos
Centenas de pessoas manifestaram-se ontem ao fim da tarde, na capital alavesa, em solidariedade com os 28 jovens independentistas acusados de pertencer à Segi e cujo julgamento terminou na sexta-feira, dia 19. A solidariedade foi extensiva a todos os que, julgados pela sua militância política, estão envolvidos em processos judiciais semelhantes.
No âmbito desta mobilização, convocada pela plataforma Gasteizko Harresia [muralha de Gasteiz], exigiu-se a absolvição dos 28 jovens que começaram a ser julgados em Setembro na AN espanhola - o Ministério Público retirou as acusações contra 12 dos arguidos, mas manteve o pedido de seis anos de cadeia para os restantes - e fez-se um apelo à desobediência e à unidade do povo contra os julgamentos políticos: «Com a solidariedade venceremos», afirmaram.
Durante a manifestação, mereceu especial atenção a denúncia das torturas que muitos dos jovens envolvidos neste processo sofreram no período subsequente à sua detenção pela Polícia espanhola, e não foram esquecidos os gasteiztarras que se encontram na cadeia, como Ekaitz Samaniego, detido para cumprir pena há quase três anos e em torno do qual se criou um amplo movimento de apoio e desobediência.
Manifestação contra os julgamentos políticos [Gasteizko Harresia] Ver: Berria e naiz / Fotos: Epaiketen aurkako martxa
Mais iniciativas «pelos 28»
Nos últimos dias, houve várias iniciativas em solidariedade com «os 28» e contra os julgamentos políticos: a 13, acção em Bergara (Gipuzkoa) para apoiar os imputados em vários processos; a 17, cordão humano junto à AN espanhola; ontem, 20, conferência de imprensa em Erromo (Getxo, Bizkaia) sobre o julgamento e o apoio ao jovem da localidade Imanol Beristain; também ontem, no bairro de Donibane (Iruñea) um cordão humano uniu as casas de Egoi Irisarri e Garazi Autor [declarações no vídeo].
No final, exigiu-se a absolvição de todos os imputados e o fim dos julgamentos políticos. (ahotsa.info) / Fotos: ekinklik.org
No âmbito desta mobilização, convocada pela plataforma Gasteizko Harresia [muralha de Gasteiz], exigiu-se a absolvição dos 28 jovens que começaram a ser julgados em Setembro na AN espanhola - o Ministério Público retirou as acusações contra 12 dos arguidos, mas manteve o pedido de seis anos de cadeia para os restantes - e fez-se um apelo à desobediência e à unidade do povo contra os julgamentos políticos: «Com a solidariedade venceremos», afirmaram.
Durante a manifestação, mereceu especial atenção a denúncia das torturas que muitos dos jovens envolvidos neste processo sofreram no período subsequente à sua detenção pela Polícia espanhola, e não foram esquecidos os gasteiztarras que se encontram na cadeia, como Ekaitz Samaniego, detido para cumprir pena há quase três anos e em torno do qual se criou um amplo movimento de apoio e desobediência.
Manifestação contra os julgamentos políticos [Gasteizko Harresia] Ver: Berria e naiz / Fotos: Epaiketen aurkako martxa
Mais iniciativas «pelos 28»
Nos últimos dias, houve várias iniciativas em solidariedade com «os 28» e contra os julgamentos políticos: a 13, acção em Bergara (Gipuzkoa) para apoiar os imputados em vários processos; a 17, cordão humano junto à AN espanhola; ontem, 20, conferência de imprensa em Erromo (Getxo, Bizkaia) sobre o julgamento e o apoio ao jovem da localidade Imanol Beristain; também ontem, no bairro de Donibane (Iruñea) um cordão humano uniu as casas de Egoi Irisarri e Garazi Autor [declarações no vídeo].
No final, exigiu-se a absolvição de todos os imputados e o fim dos julgamentos políticos. (ahotsa.info) / Fotos: ekinklik.org
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Detido na véspera, ex-refugiado Juan Carlos Arriaran foi recebido em festa ontem
O regresso de Juan Carlos Arriaran, Sali, à sua terra natal (Bergara, Gipuzkoa), após 30 anos de ausência, foi tudo menos pacífico: o acto de boas-vindas estava marcado para sexta-feira, 19, às 20h00, mas Sali foi detido pela Polícia espanhola antes da cerimónia, pelas 19h15. Só ontem, dia 20, foi possível fazer a festa.
Ontem à noite, a Irala kalea encheu-se de gente, carinho, aplausos para dar as boas-vindas a Juan Carlos Arriaran, ex-refugiado político basco que esteve 32 anos longe da sua terra. Em 1982, fugiu para o Estado francês, de onde foi expulso, dois anos mais tarde, para o Panamá; em 1990, foi extraditado para a Venezuela, onde viveu até agora. Não lhe faltaram as palavras de agradecimento para quem o acarinhou.
De manhã, tinha estado na Audiência Nacional espanhola, em Madrid, para onde a Polícia o levara detido, no dia anterior, em virtude da existência de um mandado europeu emitido contra ele pela Justiça francesa em 2005. O juiz do tribunal de excepção deixou-o seguir em liberdade, com a obrigatoriedade de comparecer todas as semanas no Tribunal de Bergara.
Na sexta-feira, logo após a detenção do ex-refugiado realizou-se uma manifestação em Bergara para exigir a sua libertação. (Na foto de baixo) / Ver: goiena.eus 1 e 2
Ontem à noite, a Irala kalea encheu-se de gente, carinho, aplausos para dar as boas-vindas a Juan Carlos Arriaran, ex-refugiado político basco que esteve 32 anos longe da sua terra. Em 1982, fugiu para o Estado francês, de onde foi expulso, dois anos mais tarde, para o Panamá; em 1990, foi extraditado para a Venezuela, onde viveu até agora. Não lhe faltaram as palavras de agradecimento para quem o acarinhou.
De manhã, tinha estado na Audiência Nacional espanhola, em Madrid, para onde a Polícia o levara detido, no dia anterior, em virtude da existência de um mandado europeu emitido contra ele pela Justiça francesa em 2005. O juiz do tribunal de excepção deixou-o seguir em liberdade, com a obrigatoriedade de comparecer todas as semanas no Tribunal de Bergara.
Na sexta-feira, logo após a detenção do ex-refugiado realizou-se uma manifestação em Bergara para exigir a sua libertação. (Na foto de baixo) / Ver: goiena.eus 1 e 2
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Borroka Garaia: «Sobre muros»
Existen muchos muros visibles a lo largo y ancho del mundo, también existen muchos invisibles. Cada vez hay más y son más sólidos y altos. Los que bloquean económicamente, los que separan a pueblos oprimidos, los que separan a ricos de pobres, los que separan a la estúpida nomenclatura de «primer mundo» del «tercer mundo». También están los que encierran, como a los presos.
Sin embargo solo existe en la historia de la humanidad un muro. El muro de Berlín, cuyo nombre real era muro de protección antifascista. Curiosamente los que hicieron de él un símbolo para atacar al socialismo y enaltecer el capitalismo junto al orden mundial injusto son los que llenaron y siguen llenando de muros el mundo. Pero solo existe uno, el muro de la vergüenza, el muro de la infamia, la cortina de hierro. Lo he oído en la televisión. (BorrokaGaraiaDa)
«Tigres de papel», de Borroka Garaia (lahaine.org)
Que la organización juvenil Ernai esté en el punto de mira y que a través de maniobras represivas y de coacción se le intente marcar las líneas rojas para condicionarla y obligarla a transitar el camino donde deje atrás su carácter joven y rebelde no extraña.
Tampoco extraña que llenos de odio, de recelo y envidia, el viejo sistema español represivo las cargue contra Periko Solabarria por amar a su pueblo y a los de abajo, por estar siempre con el desfavorecido, por ser ese revolucionario insobornable siempre joven.
«As FARC decidem cessar-fogo. O governo recusa fiscalização da ONU», Os Editores (odiario.info)
Ao desejo de paz da esmagadora maioria do povo colombiano, [Juan Manuel Santos] responde, sob pressão do Exército e de Washington, com a continuação da guerra. [Mais informação: anncol]
Sin embargo solo existe en la historia de la humanidad un muro. El muro de Berlín, cuyo nombre real era muro de protección antifascista. Curiosamente los que hicieron de él un símbolo para atacar al socialismo y enaltecer el capitalismo junto al orden mundial injusto son los que llenaron y siguen llenando de muros el mundo. Pero solo existe uno, el muro de la vergüenza, el muro de la infamia, la cortina de hierro. Lo he oído en la televisión. (BorrokaGaraiaDa)
«Tigres de papel», de Borroka Garaia (lahaine.org)
Que la organización juvenil Ernai esté en el punto de mira y que a través de maniobras represivas y de coacción se le intente marcar las líneas rojas para condicionarla y obligarla a transitar el camino donde deje atrás su carácter joven y rebelde no extraña.
Tampoco extraña que llenos de odio, de recelo y envidia, el viejo sistema español represivo las cargue contra Periko Solabarria por amar a su pueblo y a los de abajo, por estar siempre con el desfavorecido, por ser ese revolucionario insobornable siempre joven.
«As FARC decidem cessar-fogo. O governo recusa fiscalização da ONU», Os Editores (odiario.info)
Ao desejo de paz da esmagadora maioria do povo colombiano, [Juan Manuel Santos] responde, sob pressão do Exército e de Washington, com a continuação da guerra. [Mais informação: anncol]
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