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Nas mobilizações, as pessoas ligaram-se umas às outras usando os lenços brancos que identificam a associação de familiares e amigos dos presos. O cordão mais longo foi o de Gasteiz: partiu da Delegação do Governo espanhol, passou pelo Palácio de Ajuria Enea e seguiu para o Parlamento. Em Baiona, o cordão realizou-se entre a casa de René Cassin e a Câmara Municipal. Em Iruñea, formou-se no Passeio de Sarasate, junto ao Parlamento (na foto).
A associação recordou o intuito subjacente à criação da Declaração Universal dos Direitos do Homem, apontou a sua violação em diversos pontos do mundo nos dias de hoje e, referindo-se a Euskal Herria, afirmou que a política de excepção continua a ser aplicada aos presos e seus familiares pelos estados francês e espanhol. Neste contexto, a Etxerat sublinhou que em 2014 «se violou o direito à família, à saúde, à intimidade» dos presos e dos familiares e destacou factos como a política de dispersão dos presos, os acidentes sofridos pelos familiares nas longas deslocações, a situação dos presos com doenças graves e a agressão mais recente a Ibon Iparragirre.
A situação é «extremamente grave», declarou a Etxerat, que considera necessário «dar passos firmes e eficazes» para lhe pôr termo. Assim, exigiu às instituições que assumam «a responsabilidade», «compromissos activos» para acabar com as actuais «violações sistemáticas» de direitos.
Reportagem sobre a mobilização em Iruñea [Ahotsa] Declarações de Gloria Rekarte. / Ver: etxerat.info 1 e 2