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Numa nota divulgada pelo LAB, as três organizações sindicais apelam à participação de todos os trabalhadores que se recusam a aceitar os despedimentos e o encerramento indiscriminado de fábricas, que não estão dispostos a aceitar que o patronato faça aquilo lhe apetece, e exigem um futuro com emprego e uma acção política que o defenda.
Os sindicatos lembram que nos últimos seis anos «centenas de pessoas perderam os seus postos de trabalho e muitas fábricas fecharam», com o consequente aumento da pobreza e da miséria - quando o lehendakari «fala de crescimento, de criação de emprego e de melhora». A este cenário, afirmam, não é alheia uma reforma laboral que permitiu às grandes empresas e multinacionais destruir emprego e precarizar as condições laborais, nem a «normalização institucional e social» do ataque aos direitos dos trabalhadores: o patronato continuou a ser financiado, criando ou não riqueza, destruindo ou não emprego. Essa «normalidade», sublinha a nota, fica plasmada numa Mesa de Concertação Social, composta por Governo, patronato e os sindicatos UGT e CCOO, cuja função é dizer «sim» e fazer «com que nada mude».
Para alterar este cenário, para que o Governo de Lakua deixe de ser um espectador «solidário», é fundamental que os trabalhadores se mobilizem, venham para as ruas, afirmam os sindicatos. «Para que a Candy continue a funcionar, para que a Ecn Cable Group, a Arkema e a Fundiciones Wec não fechem as portas, para que na Laminaciones Arregui, na Tepsa, na TS Fundiciones e na Corrugados Azpeitia se possa negociar uma solução definitiva, para que a produção da Alestis não seja deslocalizada, para que na Condesa não haja despedimentos». / Ver: LAB