Os sindicatos ELA, LAB e ESK e as suas secções em diversas empresas onde existem situações de conflito agendaram para o próximo sábado, dia 20, ao meio-dia, uma manifestação com o lema «Benetako politika industriala orain. En defensa del empleo». A mobilização terá lugar em Gasteiz, entre a Praça Artium e a Delegação da Indústria, e visa divulgar a situação que os trabalhadores atravessam no sector industrial e exigir uma resposta colectiva para os seus problemas.
Numa nota divulgada pelo LAB, as três organizações sindicais apelam à participação de todos os trabalhadores que se recusam a aceitar os despedimentos e o encerramento indiscriminado de fábricas, que não estão dispostos a aceitar que o patronato faça aquilo lhe apetece, e exigem um futuro com emprego e uma acção política que o defenda.
Os sindicatos lembram que nos últimos seis anos «centenas de pessoas perderam os seus postos de trabalho e muitas fábricas fecharam», com o consequente aumento da pobreza e da miséria - quando o lehendakari «fala de crescimento, de criação de emprego e de melhora». A este cenário, afirmam, não é alheia uma reforma laboral que permitiu às grandes empresas e multinacionais destruir emprego e precarizar as condições laborais, nem a «normalização institucional e social» do ataque aos direitos dos trabalhadores: o patronato continuou a ser financiado, criando ou não riqueza, destruindo ou não emprego. Essa «normalidade», sublinha a nota, fica plasmada numa Mesa de Concertação Social, composta por Governo, patronato e os sindicatos UGT e CCOO, cuja função é dizer «sim» e fazer «com que nada mude».
Para alterar este cenário, para que o Governo de Lakua deixe de ser um espectador «solidário», é fundamental que os trabalhadores se mobilizem, venham para as ruas,
afirmam os sindicatos. «Para que a Candy continue a funcionar, para que a
Ecn Cable Group, a Arkema e a Fundiciones Wec não fechem as portas,
para que na Laminaciones Arregui, na Tepsa, na TS Fundiciones e na
Corrugados Azpeitia se possa negociar uma solução definitiva, para que a
produção da Alestis não seja deslocalizada, para que na Condesa não
haja despedimentos». / Ver: LAB
terça-feira, 16 de dezembro de 2014
Contra encerramentos e despedimentos, sindicatos mobilizam-se e exigem política para a indústria
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