O movimento de defesa dos direitos civis e políticos, Eleak, revelou que cinco pessoas serão julgadas a 24 Setembro por terem participado no muro popular (conhecido como Zubi Harresia) que, em Maio de 2013, procurou evitar a detenção de Urtza Alkorta. Para quatro dos arguidos, acusados de «atentado à autoridade», o Ministério Público pede dois anos de cadeia e outros tantos de inabilitação para desempenho de cargos públicos; um quinto arguido é acusado de delito de «desordem pública». No total, o MP pede 8850 euros de multa para todos.
O Eleak Mugimendua afirma que, para além deste julgamento, outros estão na calha, nomeadamente para três donostiarras: dois que participaram no muro popular erguido em Donostia (o MP pede 15 meses de prisão para cada um) e outro que alegadamente participou na tentativa de evitar a detenção (violenta) de Ekaitz Ibero, também na capital guipuscoana.
Em comunicado, o Eleak critica a atitude da Ertzaintza e dos seus responsáveis, afirmando que as «políticas de excepção» não são impostas apenas por Madrid: «resultam da vontade e iniciativa próprias da Ertzaintza. São acções repressivas contra o direito à dissidência e a favor das políticas de excepção. Muito caseiras, nossas, com Eusko Label».
Por isso, faz um apelo aos cidadãos para que «dêem visibilidade à injustiça, organizem a solidariedade e desobedeçam». / Notícia mais completa: Eleak mugimendua via Borroka Garaia Da