Colegas de Txente, que tem 71 anos e se encontra encarcerado em Topas (Salamanca), concentraram-se, hoje, frente à sede do BBVA em Bilbo, e informaram os transeuntes sobre a sua situação.
Txente Askasibar, trabalhador reformado do BBVA, foi julgado e condenado a oito anos e meio de prisão pela sua militância política, no âmbito do bem conhecido processo 18/98, informa a secção sindical do LAB numa nota.
O sindicato sublinha que Txente foi «acusado exclusivamente pela sua militância política» e que está a cumprir a pena na íntegra, encontrando-se na cadeia há mais de sete anos. Ao ser-lhe aplicada a política de dispersão, também a sua mulher, os seus dois filhos, os seus amigos e demais familiares são castigados, tendo de fazer mais de 800 quilómetros para o visitar, todas as semanas.
A secção sindical do LAB considera que o Governo do PP, face às exigências para se fechar uma ferida, antes parece empenhado em mantê-la aberta. «O Txente e, como ele, muitas presas e presos doentes e/ou idosos, ou com mais de 3/4 da pena cumprida, já deviam estar na rua, bastando para tal que a legislação actual fosse aplicada», afirmam os companheiros do preso.
Os colegas de Txente no BBVA denunciam o seu encarceramento: «em primeiro lugar porque não devia ter ocorrido, em segundo, porque mantê-lo agora na cadeia é cruel e injusto; por isso, reclamamos a sua imediata libertação», afirmam. / Ver: LAB 1 e 2
quarta-feira, 20 de agosto de 2014
Trabalhadores do BBVA reclamam a imediata libertação do colega Txente Askasibar
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