De acordo com os dados avançados pela Etxerat Elkartea, várias centenas de pessoas participaram nas mobilizações, apesar dos controlos efectuados pela Guarda Civil. Assim, em Hendaia estiveram 240 pessoas, mil em Donostia, 330 em Ondarroa, 262 em Karraspio, 300 em Lekeitio, 210 em Ea, 110 em Mundaka, 170 em Bakio e 300 em Plentzia. Houve ainda mobilizações nas praias de Donibane Lohitzune, Orio, Deba e Muskiz.
Em Donostia, os participantes percorreram a praia da Kontxa com uma grande faixa em que se lia «Euskal preso, iheslari eta deportatu politikoak etxean nahi ditugu» [Queremos em casa os presos, os refugiados e os deportados políticos bascos].
Ali, os porta-vozes da Etxerat Garazi Alegria e Agustín Rodríguez leram um comunicado no qual se afirma que, se Julho e Agosto «são meses de praia e sol para muitos», para os familiares dos presos «continuam a ser sinónimo de estrada e longas viagens» e que os direitos dos seus familiares «continuam a ser espezinhados» nesse período.
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Depois de recordarem que a política de dispersão, nos seus 25 anos de existência, já provocou «16 mortes» e que continua a provocar acidentes nas estradas «a uma média cruel de um por cada 25 dias», os familiares sublinharam que tanto a sua situação como a dos presos políticos «se continua a agravar».
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