Na concentração de Bilbo, realizada na Arriaga plaza [Praça do Arriaga], Karmelo Landa, um dos condenados no «caso das herrikos», afirmou que neste processo foi julgado «todo um povo»: «Trata-se de um ataque do Estado a Euskal Herria, para provocar o falhanço da paz». Em seu entender, «com os julgamentos políticos» o Estado quer «reforçar o relato oficial»; e deu como exemplos este processo, o das herriko tabernas, e o caso Bateragune.
Para Landa, o PP e o Governo espanhol não querem outra coisa senão fazer descarrilar o processo de resolução: «É uma política de vingança contra a esquerda abertzale, mas não conseguirão os seus objectivos».

Em Iruñea, na Udaletxe plaza [Praça do Município], Xanti Kiroga, outro dos arguidos no processo, afirmou que, com este tipo de sentenças, se procura «vergar» a esquerda abertzale: «Para isso recorrem à AN espanhola; recorrem a uma pseudo-justiça, a pseudo-tribunais e a pseudo-condenações». Contudo, não vão conseguir aquilo que pretendem: «Procuram evitar que este povo continue a lutar pelo seu futuro. Mas não vão conseguir dobrar a esquerda abertzale e este país».
Também houve concentrações em Donostia, na Artzain Onaren plaza [Praça do Bom Pastor], e em Gasteiz, na Posta plaza [Praça dos Correios].
Ataque da AN espanhola
