Desafortunadamente, na acepção contemporânea mais comum, a expressão «terrorismo» é usada para distinguir o monopólio da violência exercida pelos Estados de todas as outras violências que representem uma competição para esse monopólio. Terrorista era o que Hitler chamava à resistência francesa, o que Salazar chamava aos lutadores anti-coloniais, o que Batista chamava a Fidel, o que Cavaco chamava a Mandela e o que Suharto chamava à FRETILIN. [...]
Hoje criminalizam os que defendem abertamente qualquer organização armada. Amanhã pedirão que as condenemos expressamente. Depois pedirão que condenemos a História, da Revolução Russa à Cubana. E se não tivermos cuidado, quando dermos por nós, estaremos a pedir desculpa por sermos revolucionários. (manifesto74)
sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015
António Santos: «Serei preso por "apologia do terrorismo"?»
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