Os sindicatos ELA, LAB, ESK, STEE/EILAS, CGT, CNT, HIRU, UAGA, CCOO e UGT aderiram, esta quinta-feira, à manifestação convocada pela plataforma Araba sin Garoña para dia 28, em Gasteiz, pediram aos trabalhadores que participem na mobilização e criticaram a Endesa e a Iberdrola por tentarem reabrir a central nuclear.
Garoña, que se encontra a 60 quilómetros de Gasteiz e é a central nuclear mais antiga do Estado espanhol (começou a funcionar a 2 de Março de 1971), está parada desde Dezembro de 2012 por decisão da Nuclenor (empresa detida pela Iberdrola e a Endesa), que alegou para tal razões económicas relacionadas com os novos impostos sobre o combustível nuclear. Posteriormente, a Nuclenor mudou de opinião e pediu a renovação da licença de exploração por mais 17 anos; sobre este pedido tem de se pronunciar o Conselho de Segurança Nuclear (CSN), cujos pareceres têm um carácter vinculativo.
Num manifesto conjunto, as organizações sindicais afirmam que a central nuclear não é necessária para garantir o abastecimento energético e consideram que a sua reabertura é ponderada graças aos interesses usurários da Iberdrola e da Endesa. Os sindicatos defendem o desenvolvimento de energias seguras, limpas e renováveis, porque são ambientalmente viáveis e geradoras de emprego, e afirmam que o melhor plano económico para Araba consiste em «eliminar o risco» que representa manter em funcionamento esta «perigosa e obsoleta» central de primeira geração. / Ver: naiz