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O Forte de San Cristóbal, no monte Ezkaba, é um monumento à perseguição política e, com esta marcha, os organizadores querem chamar a atenção para o facto de que, na actualidade, «uma parte da população navarra vive sob a ameaça da repressão, da prisão e da falta de liberdades - uma situação a que urge pôr cobro», sublinham. Incentivando a população a enfrentar as ladeiras empinadas que vão dar ao antigo presídio, o IHH estabelece um paralelismo entre a repressão franquista e a do Partido Popular: «Franco perseguiu independentistas, comunistas, socialistas, anarquistas e republicanos... e hoje o Partido Popular persegue o Batasuna, a Segi, a Askapena, o Herrira...»; «Franco perseguia, prendia, torturava e encarcerava a oposição política. O Partido Popular também».
Contextualizando a denúncia da repressão no momento político actual, o IHH afirma que «as classes dominantes espanholas continuam empenhadas em boicotar as soluções» e que «usam a repressão sobre os bascos como elemento aglutinador, como arma eleitoral para ir buscar votos à direita». O IHH chama «bombardeamento» ao que se tem passado nas últimas semanas, referindo-se às detenções recentes (advogados, Herrira), aos julgamentos políticos (Segi, herrikos, esquerda abertzale, entre outros), às intimações para depor na AN espanhola, à pretensão de ilegalizar a Askapena e ao recente encarceramento de Jorge Olaiz. / Ver: ahotsa.info e Txantrea Herri Harresia