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Durante a concentração, os jovens lembraram que a associação nasceu como resposta à «incapacidade da Câmara Municipal de oferecer alternativas» aos jovens e que estes foram capazes de «se organizar e unir para se divertirem, independentemente de crenças, pensamentos e ideologias». Como isso «não agrada a alguns», há quem recorra «a armas mediáticas» e «às policiais» para dificultar o seu trabalho.
Sublinharam a repressão da Guarda Civil, os controlos diários em todas as entradas da localidade e a perseguição a que são sujeitos alguns jovens. «Gostavam de uma juventude dividida, egoísta e calada. Mas Tafalla é especial. Somos tudo aquilo que eles não querem. Por isso vale a pena proteger os nossos valores. Por isso temos de estar mais unidos que nunca», afirmaram.
Amanhã, decorre em Iruñea o julgamento da tafalhesa detida durante os incidentes ocorridos a 7 de Fevereiro, que pode apanhar seis meses de prisão. «Queremos denunciar esta situação, que não é mais que um grosseira montagem que muitos dos hoje aqui presentes presenciaram. Não houve insultos, socos ou cuspidelas, nem recusa a identificar-se, como afirma a Guarda Civil. A Gardatxo quer expressar toda a sua solidariedade a esta pessoa», diz-se no comunicado que leram na concentração. / Ver: boltxe.info