Cerca de 200 pessoas participaram, hoje, na subida ao monte Ezkaba organizada pelo Iruñerriko Herri Harresia [muro popular da comarca de Pamplona]. À entrada do antigo forte realizou-se um acto político contra a repressão.
As colunas que partiram de Atarrabia, Burlata, Txantrea e Antsoain juntaram-se à entrada do forte por volta das 12h30. No acto político que ali decorreu, Iñaki Alforja afirmou que 95% dos que estiveram encarcerados no antigo presídio foram presos pela sua militância política: comunistas, socialistas, anarquistas, abertzales. Alforja estabeleceu diversos paralelismos entre a repressão de então e a dos dias de hoje e, entre vários exemplos, referiu-se à dispersão dos presos políticos.
Jon Garay, que se encontra imputado nos processos contra o Herrira e o Batasuna-ANV-EHAK, também comparou a repressão dos tempos de Franco com a de hoje, nomeadamente a que se abate sobre o independentismo basco: «Franco recorreu aos tribunais de excepção para dar uma certa aparência de legalidade à repressão política. E o PP usa a Audiência Nacional e a legislação anti-terrorista para encobrir a sua crueldade [ankerkeria]».
Garay afirmou que uma parte da sociedade vive sob a ameaça da «repressão, da cadeia e da falta de liberdades» e que é preciso pôr cobro a esta situação: «Necessitamos de outra Nafarroa, uma Nafarroa democrática, que respeite os direitos civis e a liberdade política», sublinhou. / Ver: Berria
domingo, 22 de fevereiro de 2015
Em Ezkaba, contra a repressão e os julgamentos políticos
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