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Uma das advogadas conseguiu apurar que o El Corte Inglés apresentou queixa e um tribunal deu início a um processo, na sequência do qual tiveram lugar as identificações e os depoimentos de ontem nos Mossos d'Esquadra.
No caso de Rodríguez, as acusações referem-se à acção de dia 1 de Novembro, que cobriu juntamente com uma outra jornalista da Directa. Tal como se relata na peça publicada no portal deste órgão de comunicação, um grupo de pessoas entrou no El Corte Inglés e percorreu o centro comercial desde o último andar até à saída, gritando palavras de ordem contra a empresa e colando autocolantes. Esta acção foi o ponto final de uma campanha levada a cabo pela CNT-AIT de Barcelona para exigir à empresa que renuncie à indemnização de 8500 euros num julgamento que terá lugar a 12 de Janeiro, no qual se pede ainda cinco anos de prisão para os réus, por participarem num piquete de greve durante a Greve Geral de 29 de Março de 2012.
Depor sem direito a informação
Jesús Rodríguez foi interrogado praticamente uma hora, durante a qual os Mossos o tentaram ligar à acção de protesto que cobriu como jornalista. Antes do depoimento, a advogada Anaïs Franquesa insistiu em consultar o processo judicial e exigiu que a informação lhe fosse facultada com detalhe suficiente para lhe permitir exercer o direito à defesa. Contudo, os Mossos d'Esquadra impediram que a advogada acedesse à documentação. / Ver: directa.cat e lahaine.org