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Durante o julgamento, realizado a 25 de Novembro de 2014, o jovem disse que, quando foi detido, os polícias lhe mostraram um saco em que estavam as ditas substâncias explosivas. Já a Polícia diz que o deteve quando ele tinha esse saco em sua posse – e foi essa a versão que o tribunal aceitou. No julgamento, Alfon disse ainda que a Polícia ameaçou acusá-lo de «posse de explosivos» se não identificasse fotos de membros dos Bukaneros [torcida do Rayo Vallecano] ou de «outros jovens antifascistas».
Após o julgamento, o advogado de Alfon, Erlantz Ibarrondo, afirmou que a acusação «não tinha apresentado um único elemento objectivo que permitisse corroborar os factos de que Alfon era acusado», «apesar de a Polícia ter realizado três buscas domiciliárias». Ibarrondo sublinhou ainda o facto de os polícias terem entrado em contradição no julgamento – até quanto ao local onde fora efectuada a detenção do jovem. / Ver: aseh e redroja.net