É cedo para previsões sobre as consequências não apenas para a Venezuela, mas para toda a América Latina do resultado das eleições na pátria de Bolívar.
Mas desde já é útil extrair ensinamentos do malogro do projecto bolivariano.
A grande lição da perda do controlo do legislativo confirma uma realidade que muitos progressistas (alguns comunistas, membros do Partido da Esquerda Europeia) teimam em ignorar.
O desfecho venezuelano confere actualidade à pergunta:
é possível pela via institucional transformar radicalmente uma sociedade capitalista, utilizando as instituições criadas pela burguesia para atingir os seus objectivos? (odiario.info)
«Próximos pasos de la oposición en Venezuela tras el triunfo electoral», de Fernando VICENTE PRIETO (pakitoarriaran.org)
Se abre así una agudización de la polarización entre ambos bloques políticos, que presumiblemente estará marcada por los mismos elementos que estuvieron presentes en el escenario durante todo el mandato de Maduro. Es decir, por la profundización del golpe económico -ahora con posibilidades de extenderse más a lo político institucional-, que se ha mostrado eficaz, por ahora, para recortar poder al proyecto bolivariano.
«A Revolução Bolivariana não está derrotada», de Rosa Miriam ELIZALDE (Diário Liberdade)
Ignacio Ramonet explicava muito bem de noite na Telesur, quando os resultados das eleições legislativas ainda não eram conhecidos, e que deram a maioria simples à oposição. A Revolução Bolivariana não está derrotada, nem muito menos, ainda que desde cima, das transnacionais midiáticas e das elites políticas, só chova lama sobre ela. [Em castelhano: cubadebate]