No dia 11 de Novembro, a plataforma Araba Sin Garoña anunciou a realização de uma manifestação a 19 de Dezembro, véspera das eleições para o Congresso e o Senado espanhóis. No dia 15, quatro dias antes da mobilização contra a reabertura da central nuclear, a Junta Eleitoral Provincial de Araba decidiu proibi-la, com o argumento de que o evento poderia interferir com a jornada de reflexão.
A medida foi tomada depois de o PP ter questionado a conveniência da realização, na véspera da contenda eleitoral, da manifestação contra a continuidade da central nuclear burgalesa, localizada a cerca de 40 quilómetros de Gasteiz.
Na quarta-feira, as organizações sindicais, sociais e de moradores que integram a plataforma deram uma conferência de imprensa na capital alavesa para expressar a sua discordância com a decisão da Junta e afirmar que a atitude do PP é «ruim e mesquinha», tendo em conta que esperaram um mês para questionar a mobilização. Revelaram ainda que não iam interpor recurso, «para não fazer o jogo do PP».
O movimento antinuclear decidiu distribuir autocolantes com a inscrição «Garoña ez eskerrik asko» [Garoña não, obrigado] e incentivou a população alavesa a votar de autocolante ao peito. / Ver: eldiario.es e eitb.eus