
O preso basco, que sofre de um transtorno obsessivo-compulsivo de longa duração, foi hospitalizado pela sexta vez nos últimos dois meses, indica a Etxerat, acrescentando que Aitzol já teve de ser internado de urgência 28 vezes. No entanto, a política prisional de excepção que lhe é aplicada impede-o, tal como aos demais presos políticos bascos com doenças graves e incuráveis, de ser libertado, tal como a própria estabelece.
No domingo passado, centenas de pessoas mobilizaram-se em Orereta, terra natal de Aitzol Gogorza, para exigir a sua libertação e a de todos os presos bascos com doenças graves. No final da mobilização, o Movimento pró-Amnistia e contra a Repressão (MpA) sublinhou que a «política prisional dos estados espanhol e francês já tirou a vida a 26 presos políticos bascos» e que outros «22, gravemente doentes, estão sequestrados nas prisões».
Como se isto não fosse suficientemente grave, há pouco o MpA teve conhecimento de uma mensagem interna das Instituições Penitenciárias «na qual estas afirmam que vão endurecer ainda mais a sua atitude para com os presos políticos enfermos, mantendo-os sequestrados até que se encontrem à beira da morte ou se arrependam da sua militância política».
O MpA fez um apelo à «organização e à luta para fazer frente à chantagem dos estados e em defesa da dignidade e da liberdade dos militantes revolucionários que lutaram pela libertação social e nacional de Euskal Herria». / Ver: etxerat.eus, amnistiAskatasuna e aseh