domingo, 26 de fevereiro de 2017

Centenas de pessoas reivindicaram a liberdade de Aitzol e dos outros presos doentes

Apesar dos entraves colocados pelos pikolos, na estrada, e do silêncio da comunicação social dominante, incluindo a basca, e a dita abertzale, centenas pessoas manifestaram-se, esta tarde, pelas ruas da Alde Zaharra de Orereta (Gipuzkoa) para denunciar a situação dos presos políticos bascos doentes e reivindicar a sua libertação. O caso de Aitzol Gogorza, natural da localidade guipuscoana, foi especialmente lembrado.
A mobilização, organizada pelo Movimento pró-Amnistia e contra a Repressão (MpA), partiu pouco depois das 17h30 da Câmara Municipal.
Centenas de pessoas, muitas delas levando bandeiras a favor da amnistia, seguiram atrás de uma faixa em que se via, figurado, o rosto de Aitzol Gogorza - preso da localidade que sofre de transtorno obsessivo-compulsivo e que esteve recentemente em greve de fome para chamar a atenção para a gravidade da sua situação. Na faixa, junto ao rosto de Aitzol, podia-se ler «Berriro gerta ez dadila» [para que não volte a acontecer.]
Depois de percorrem as ruas da Parte Antiga de Orereta, os manifestantes regressaram à Praça do Município, clamando a amnistia. [vídeo: twitter de LaHaine] Ali, recordou-se a grave situação de Aitzol Gogorza, do gasteiztarra Oier Gómez, do ondarrutarra Ibon Iparragirre, do tolosarra Manu Azkarate e do basauritarra Txus Martín, alertou-se para o risco que correm todos os presos com doenças graves e fez-se um apelo à organização e à luta. [vídeo: twitter de LaHaine]
A manifestação terminou com os presentes a cantarem o «Eusko Gudariak». [vídeo: twitter de LaHaine] Os pais de Aitzol, Luis e Arantxa, agradeceram todas as expressões de apoio e solidariedade. / TEXTO LIDO no final (amnistiAskatasuna 1 e 2)

Arantza Zulueta foi libertada
Depois de paga a fiança que lhe foi imposta, a advogada bilbaína e presa política basca Arantza Zulueta foi libertada ontem. Passou 1138 dias, 27 300 horas em isolamento na cadeia de Puerto III, em Cádis, a 980 km de sua casa.

Hoje, centenas de pessoas fizeram questão de a receber na Porta de Zamudio, na Alde Zaharra bilbaína. / Fotos: Arantza kalean (Arantza SOS via lahaine.org)