Oier Gómez, preso político basco de Gasteiz, aguarda pelos resultados de uma biópsia e continua hospitalizado em Pitie Salpetriere (Estado francês), onde foi internado de urgência no dia 10 de Janeiro, depois de ter sido tratado de forma degradante e submetido a uma intervenção cirúrgica complicada, revelou a Etxerat. A este propósito, o Movimento pró-Amnistia e contra a Repressão (MpA) dirige fortes críticas ao Estado francês e apela ao povo basco para que reforce a luta pela libertação dos presos bascos doentes, cuja situação é especialmente grave.
O MpA considera ter ficado evidente, mais uma vez, que a atitude do Estado francês relativamente «à questão de Euskal Herria» não é a de «simples colaborador, mas a de participante activo na opressão ao povo basco e na repressão sobre aqueles que lutam pela sua liberdade».
«Utilizar como arma a saúde dos reféns é uma das atitudes mais cobardes e asquerosas que se podem tomar numa guerra», critica o MpA, que classifica como «tortura» as situações que os presos doentes têm de enfrentar nos cárceres - e também nos hospitais.
Para o MpA, aquilo que «hoje fazem a Oier e aos demais presos doentes não pode ser entendido como um ataque individual», mas antes «como ataques que visam gerar medo no seio de todo um povo».
«Quanto mais dura for a prisão para aqueles se levantaram contra os Estados, mais firme será a mensagem para aqueles que possam ter a tentação de se levantar no futuro», explica o MpA. / Ver: amnistiAskatasuna 1 e 2
sábado, 4 de fevereiro de 2017
O preso Oier Gómez aguarda pelo resultado de uma biópsia
Etiquetas:
comunicados,
Dispersão,
estado francês,
Presos Políticos,
Repressão