Tendo em conta a detenção, ontem, no México, do militante basco Ángel Mari Telleria, o Movimento pró-Amnistia e contra a Repressão (MpA) denuncia a «actividade repressiva do México e do Estado espanhol e reivindica o direito de Ángel a viver em liberdade seja no México ou em Euskal Herria», exigindo, por isso, a sua libertação imediata.
A detenção de Ángel, no estado mexicano de Guajanato, deixa a descoberto a situação vivida pelos militantes bascos que tiveram de fugir de Euskal Herria, afirma o MpA, acrescentando que, se o caso dos refugiados que têm regularizada a sua situação é conhecido, «as misérias que sofrem aqueles que vivem na clandestinidade já passam despercebidas»: a falta de documentação impede-os de aceder a um trabalho digno, aos serviços de saúde ou a condições de vida minimamente estáveis. E, claro, «vivem sob a ameaça constante de ser presos».
A detenção de Ángel, mais de três décadas passadas sobre os factos que lhe são imputados, «mostra que, sem amnistia, a perseguição contra os militantes políticos bascos não terá fim», sublinha o MpA.
«Se não queremos ver morrer nas cadeias os que mais deram pela libertação nacional e o socialismo, devemos interiorizar de uma vez por todas que o trabalho a favor da amnistia não é uma mera opção política, mas sim o dever irrecusável de todo o militante revolucionário», afirma. / Ver: amnistiAskatasuna 1 e 2
Arantza Zulueta, libertada sob fiança
O tribunal de excepção espanhol decretou uma fiança de 20 mil euros para que a advogada bilbaína seja libertada. Arantza encontra-se na cadeia há mais três anos, desde Janeiro de 2014, a centenas de quilómetros de Euskal Herria e em condições severas de isolamento, denunciadas por vários organismos. / Ver: argia
sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017
Detenção de Ángel Mari Telleria evidencia situação de militantes na clandestinidade
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