O preso de Orereta (Gipuzkoa) pôs hoje fim à greve de fome que iniciara na quinta-feira passada, segundo apurou o Movimento pró-Amnistia e contra a Repressão (MpA) junto do seu irmão.
Tal como na greve de fome que fez em Agosto do ano passado, Aitzol, gravemente doente, iniciou este protesto para reivindicar o cumprimento da pena em casa. O MpA sublinha que a prisão é incompatível com a sua condição clínica e que, tal como ocorre com os outros presos doentes, agrava a sua situação.
Como nos últimos meses tem havido muitas notícias más a este nível - relativas a tareias e agravamentos do estado de saúde dos presos -, o MpA mantém a manifestação convocada para este domingo em Orereta, para reivindicar a liberdade dos presos doentes. A mobilização parte às 17h30 da Câmara Municipal.
Com Oier Gómez, uma lista de 13 presos
A associação Jaiki Hadi revelou que actualmente há 13 presos com doenças graves – são 22 no total, mas alguns não querem divulgar a sua situação. O gasteiztarra Oier Gómez é o último caso conhecido. Tem sarcoma de Ewing: tumor ósseo maligno, com metástases. Há cinco anos já lhe tinha aparecido um cancro, que passou; o actual é mais grave, segundo revelou a associação Jaiki Hadi.
Os membros da associação denunciaram que «a saúde dos presos continua a piorar e que não estão a ser tomadas quaisquer medidas para fazer frente a esta situação. Mais, o encarceramento é totalmente desadequado ao controlo e à cura das doenças graves». Fizeram um apelo a médicos, autoridades prisionais e juízes, responsáveis por estes presos para que encaminhem a situação «antes que seja tarde». / Ver: Berria e amnistiAskatasuna 1 e 2
segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017
O preso doente Aitzol Gogorza abandonou a greve de fome
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