[De Filipe Diniz] A exigência dos EUA de aumento da «contribuição» de cada membro da NATO vem da Cimeira de Gales em 2014 – no tempo de Obama –, apontando para a manutenção dos 2% do PIB dos que já se encontravam nesse nível (França, Alemanha, Grã-Bretanha) e para os restantes tratarem de o atingir no decurso da década seguinte. Esse objectivo foi defendido na campanha eleitoral nos EUA tanto por Hillary Clinton como pelo «socialista» Bernie Sanders («os nossos aliados têm que se empenhar mais»). Que Trump escreva no twitter 4% não altera a questão.
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A NATO é uma organização agressiva e criminosa, onde contradições inter-imperialistas podem emergir. Mas a contradição fundamental existe entre a NATO, os povos e a paz. (avante.pt)