Foi há quase quatro anos que 43 estudantes da Escola Normal Rural Raúl Isidro Burgos, em Ayotzinapa, desapareceram em Iguala, no estado mexicano de Guerrero. Desde então, os familiares dos desaparecidos exigiram respostas ao governo de Peña Nieto, que foi acusado de silenciar o caso, ocultar elementos e dificultar as investigações independentes, num contexto geral de violência e impunidade.
Isso mesmo foi apontado no documento sobre a violência no México, elaborado em 2015 pelo relator especial das Nações Unidas contra a tortura, Juan E. Méndez. A CIDH criticou duramente as autoridades mexicanas em diversas ocasiões. (Abril)