[De António Santos] Aluna do quadro de honra durante o ensino secundário, Kaylee começou a tomar estimulantes quando entrou no mundo do trabalho. «A droga era uma forma de lidar com os longos horários de trabalho, com o desemprego, com os meus problemas emocionais. Quando a minha relação com o meu ex-namorado começou a deteriorar-se comecei a fumar mais cannabis, a beber mais álcool e a tomar Xanax. Quando acabámos, tive uma depressão. Comecei por fumar metanfetaminas, depois comecei a inalar e ao fim de dois meses estava a injectar», explicou.
A mãe, Katy Tompkins, responsabiliza também o governo: «Foi preciso isto acontecer para a minha filha ser diagnosticada com transtorno bipolar. Ela nem sabia que tinha a doença. Não há saúde mental [nos EUA] e quando as pessoas caem na droga, tratam-nas como lixo. Muitas pessoas simplesmente não têm um seguro de saúde e, para essas, não há recursos nem serviços, nem apoio, só há filas de espera», acusa. (Abril)
sábado, 21 de julho de 2018
«Kaylee Muthart, uma história Édipo-americana»
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