[De Galiza em Rede] Som muitas as falácias e preconceitos criados em torno do projeto comunista pola ideologia burguesa dominante. A eles devem somar-se equívocos e revisionismos vários que tornárom a ideologia da classe trabalhadora em versom «progressista» integrada no jogo político do sistema.
Comecemos por esclarecer o que todo o mundo repete quando se fala de comunismo: as suas aspiraçons igualitaristas. A igualdade propugnada polo socialismo científico nom supom a negaçom da liberdade, das particularidades e do desenvolvimento individual. A igualdade é, antes, o pressuposto que possibilita o livre desenvolvimento de cada pessoa.
Ao falarmos de igualdade, nom nos referimos aos princípios formais incorporados polas democracias burguesas (liberdade, igualdade e fraternidade), cuja promessa ficou definitivamente incumprida logo a seguir à instalaçom da classe burguesa no poder, umha vez liquidadas as relaçons de produçom feudais.
Foi esse inevitável «incumprimento» das promessas do Iluminismo por parte do setor burguês hegemónico após a derrota do feudalismo que levou a classe nascida das novas relaçons de produçom, o proletariado, também filho do Iluminismo, a formular o seu próprio programa de classe, sendo Karl Marx e Friedrich Engels os seus principais teóricos.
O programa marxista estabelece a conquista das condiçons que permitam umha verdadeira igualdade, muito além dos formalismos burgueses e ultrapassando o mercado capitalista como ámbito de produçom e distribuiçom da riqueza social. (galizaemrede.gal)
segunda-feira, 16 de julho de 2018
«Esquema do Tema II: O que devemos saber sobre o comunismo»
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