Em dois comunicados, os trabalhadores da cadeia de supermercados Dia no território de Gipuzkoa denunciam a situação de «grave precariedade» que ali enfrentam, bem como a «violação sistemática dos seus direitos». Anunciam ainda que, em protesto contra a precariedade, os despedimentos e a exploração, realizam uma paralisação de uma hora amanhã, entre as 11h30 e as 12h30.
Os trabalhadores afirmam que «vão parar nas lojas para avançar nos seus direitos» e que «chegou a hora de dizer "basta!" à precariedade».
Estão também em causa questões como «a falta de pessoal» e a «não contratação» de funcionários, denunciam, não havendo cobertura para quem está de férias ou de baixa. Os que ficam são obrigados a realizar «tarefas que não são da sua competência» e são sujeitos «a cargas horárias enormes».
Os trabalhadores denunciam ainda que os seus horários são sujeitos a alterações constantes e que os mudam de loja «à discrição», com «graves repercussões na sua saúde mental e física».
Neste caldo de precariedade e pressão, muitos funcionários acabam por adoecer e metem baixa - uma situação a que a empresa tem respondido, em muitos casos, com o despedimento dos trabalhadores, afirmam, acrescentando que dois desses casos ocorreram nos últimos meses.
A paralisação agendada para amanhã segue-se às tentativas de diálogo, por parte dos trabalhadores e das suas organizações representativas, com a administração do Dia, de modo a encontrar soluções para os problemas referidos, mas sem sucesso.
quarta-feira, 11 de julho de 2018
Trabalhadores do Dia de Gipuzkoa em luta contra a precariedade
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