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Os trabalhadores afirmam que «vão parar nas lojas para avançar nos seus direitos» e que «chegou a hora de dizer "basta!" à precariedade».
Estão também em causa questões como «a falta de pessoal» e a «não contratação» de funcionários, denunciam, não havendo cobertura para quem está de férias ou de baixa. Os que ficam são obrigados a realizar «tarefas que não são da sua competência» e são sujeitos «a cargas horárias enormes».
Os trabalhadores denunciam ainda que os seus horários são sujeitos a alterações constantes e que os mudam de loja «à discrição», com «graves repercussões na sua saúde mental e física».
Neste caldo de precariedade e pressão, muitos funcionários acabam por adoecer e metem baixa - uma situação a que a empresa tem respondido, em muitos casos, com o despedimento dos trabalhadores, afirmam, acrescentando que dois desses casos ocorreram nos últimos meses.
A paralisação agendada para amanhã segue-se às tentativas de diálogo, por parte dos trabalhadores e das suas organizações representativas, com a administração do Dia, de modo a encontrar soluções para os problemas referidos, mas sem sucesso.