Margarita Estupiñan e Ana María Cortés foram mortas na terça e na quarta-feira, respectivamente. De acordo com o Indepaz, 118 dirigentes sociais foram assassinados este ano na Colômbia.
No passado dia 2, foram encontrados os corpos sem vida de sete pessoas na vereda Desiderio Zapata, em Argelia (departamento do Cauca), apresentando sinais de tortura. Alguns meios de comunicação procuraram imputar a elementos do Exército de Libertação Nacional (ELN) a responsabilidade dos factos.
No dia 4, a Delegação de Diálogos do ELN emitiu um comunicado em que denuncia a «falsidade» dessas notícias, lamenta a continuidade da «guerra suja» e lembra que a região, durante longos anos sob influência das FARC-EP, é hoje pasto de «numerosos grupos de criminosos, grupos de paramilitares da extrema-direita, das Forças Armadas e Polícia».
Em Argelia, como em Tumaco, os homens humildes continuam a ser «os condenados da terra», na medida em que não se avança na implementação dos Acordos de Havana, nomeadamente no que respeita à questão central do conflito colombiano – a terra e os seus recursos –, e o Estado não respeita o programa acordado sobre a substituição de cultivos de uso ilícito. (Abril)
quinta-feira, 5 de julho de 2018
Prossegue a matança de dirigentes sociais e agricultores na Colômbia
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