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Visando «garantir o carácter de Israel como Estado nacional dos judeus, para definir na Lei Fundamental os valores de Israel como Estado democrático judaico, no espírito dos princípios da Declaração de Independência», a lei declara que «Israel é a pátria histórica do povo judeu» e que só este tem o «direito exclusivo à autodeterminação», revela a PressTV.
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Fawzi Barhoum, porta-voz do Hamas, também chamou a atenção para o carácter «racista» da nova lei, que constitui «um ataque perigoso à nação palestiniana e ao seu direito histórico à sua terra».
Considerando que o «silêncio, a nível regional e internacional, sobre os crimes da ocupação israelita» deu mais força ao «regime de Telavive para aprovar uma lei "extremista" a seguir à outra», Barhoum salientou, no entanto, que «todas estas leis e resoluções não têm fundamento e acabarão por não alterar nada no terreno». «O povo palestiniano continuará a ser soberano nesta terra», frisou. (Abril)