A Praça de Ribeira de Deustua (Bilbo) foi ontem palco da homenagem que um grupo de habitantes tributou a Yolanda González Martín, militante do PST que há 33 anos foi sequestrada, torturada e morta em Madrid, numa acção atribuída ao Batalhão Basco-Espanhol (BVE).
No acto evocativo estiveram presentes familiares da vítima, que então tinha 19 anos e se destacava pela sua activa militância política. Foi esse compromisso e o facto de ser basca, destacaram os organizadores, que levou Emilio Hellín Moro, José Ricardo Prieto, Félix Pérez Ajero e Ignacio Abad Velázquez a sequestrá-la à porta de sua casa, em Vallecas (Madrid), no dia 1 de Fevereiro de 1980. O cadáver da cidadã basca viria a aparecer, com três disparos na cabeça, na valeta de uma estrada na localidade madrilena de San Martín de Valdeiglesias.