
Em Madrid, na AN espanhola, começou hoje o julgamento dos jovens acusados de pertencerem à Segi. A sessão foi suspensa quando os 23 arguidos presentes viraram as costas ao tribunal e mostraram cartazes a favor da resolução do conflito e contra os julgamentos políticos. A sessão foi retomada pouco depois sem público. Os juízes da AN decretaram ainda a detenção dos cinco jovens que decidiram não comparecer em tribunal e ficar no Aske Gunea de Loiola (Azpeitia, Gipuzkoa).
Estes deram uma conferência de imprensa junto à basílica de Loiola apoiados por dezenas de pessoas, tendo recordado o carácter político deste julgamento e anunciando que iriam resistir em Loiola como forma de apoio à resolução do conflito. [Ver Manifesto do Aske Gunea]
20 a 30 patrulhas da Ertzaintza

Os agentes, que expulsaram os jornalistas do local onde se encontravam, leram a ordem emitida pelo tribunal de excepção espanhol e deram três minutos aos cinco jovens para se entregarem. Depois, começaram a atacá-lo com grande violência: com empurrões, bastonadas, as mãos enfiadas onde calhava... Um filme já visto.
Precisaram de cerca de uma hora e meia para deter o primeiro dos cinco arguidos, Jazint Ramírez. Depois, pouco a pouco, sempre com recurso à violência e provocando inúmeros feridos ligeiros, detiveram os outros quatro.
Grande resistência e primeiras agressões [Argia] Detenção de Jazint Ramirez [Argia]Violência da Ertzaintza [Argia] Ver [com muitas fotos]: lahaine.org, ahotsa.info, ahotsa.info e topatu.info
Ver também: «Os relatos de tortura em destaque na primeira sessão do julgamento dos 28 jovens» (pakitoarriaran.org)
Para não se perder a perspectiva no storify...
«Tomar por derecho», de Borroka Garaia (BorrokaGaraiaDa)
es el pueblo, la clase trabajadora, la que debe ser interpelada, con la que se tiene que construir, con la que se tiene que desobecer frente a los juicios, frente a la represión, frente a la ofensiva capitalista, frente a todo lo que nos sujeta.
Por eso Loiola ahora es un núcleo de resistencia y algún día lo será cada calle, cada fábrica, cada centro de estudios, cada persona…