Urtzi Martínez e Jon Telletxea foram detidos e encarcerados na cadeia de Basauri (Bizkaia) a 11 de Outubro último, depois de terem sido condenados por alegada participação em incidentes ocorridos na greve geral de 29 de Março de 2012. Como foi denunciado mais que uma vez por várias entidades, o processo judicial ficou a dever muito à fiabilidade. Para além de se basear na versão dos factos reconstruída pela Polícia, não apresentou uma única prova concreta do envolvimento dos dois jovens grevistas nos incidentes. A «montagem policial» e a tentativa de intimidação a quem luta pelos direitos dos trabalhadores foram repetidamente denunciadas.
Condenados a cumprir uma pena de dois anos e meio de prisão, em Basauri Urtzi e Telle foram colocados na mesma cela, mas tiveram problemas com as visitas de familiares e amigos; algumas vezes, viram as visitas serem-lhe recusadas, sem qualquer justificação.
No início de Dezembro, foi atribuído a ambos o estatuto «FIES 3» (Ficheros de Internos de Especial Seguimiento), revelou a plataforma popular Grebalariak Aske!. Esta classificação dos jovens grevistas como «terroristas» implicou a sua transferência para a cadeia de Zaballa (Araba) e submete-os a um maior controlo e vigilância. A plataforma referida repudia esta situação: «o Estado espanhol, para além de limitar continuamente os nossos direitos, ainda quer criminalizar quem luta por outro modelo socioeconómico». / Ver: Grebalariak Aske! 1 e 2
segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015
Situação prisional dos grevistas bilbaínos Urtzi e Telle agrava-se
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