O ex-preso político donostiarra saiu da cadeia a 4 de Abril e foi impedido pelas autoridades francesas de regressar a Larresoro (Lapurdi), onde tem casa, trabalho e família. Em vez disso, foi obrigado a viver em Saint-Germain-en-Laye e, agora, Sartrouville, nos arredores de Paris, sob fortes medidas restritivas. Recentemente, teve de dormir numa tenda.
A pensão em Sartrouville onde Oa está alojado desde finais de Abril, paga pelo Ministério do Interior francês, sofreu uma infestação de percevejos e, entre terça e quinta-feira, Oa viu-se forçado a dormir numa tenda, no jardim de uma igreja - a resposta imediata encontrada por um padre local face à ausência de soluções da parte do ministério.
Entretanto, o ex-preso basco pediu às autoridades francesas que o deixassem pernoitar numa caravana, num espaço localizado a 200 metros do actual, mas que fica fora dos limites da localidade onde é obrigado a residir actualmente. A resposta, afirmativa, chegou ontem de manhã.
O colectivo Bagoaz, que desde o início exigiu o regresso de Oa a Larresoro (que fica 800 quilómetros de onde Oier é obrigado a residir), insiste: «Oa tem de regressar a Euskal Herria», pois o jovem basco tem direito a viver no seu meio, junto dos seus, da companheira e dos filhos, de forma digna. No dia 11 de Abril, centenas de pessoas manifestaram-se na localidade basca contra a «dupla condenação» ao ex-preso e exigiram o seu regresso a casa. / Ver: kazeta.info, mediabask e aseh