
A advogada Maritxu Paulus-Basurco, que se mostrou «indignada» com a decisão, revelou que o tribunal considera que a evolução da doença é imprevisível e que o estado do preso basco é compatível com a sua continuidade na cadeia. Agora, Ibon Fernández Iradi tem cinco dias para recorrer para a Corte de Cassação.
O colectivo Bagoaz manifestou-se bastante «contrariado» por esta decisão judicial. Uma das suas porta-vozes, Emilie Martin, afirmou que se trata de uma clara «decisão política». «Eles dão desculpas e apresentam alterações para ganhar tempo; são desculpas políticas para não o libertarem», disse Martin, sublinhando que «irão continuar a exigir a libertação» de Ibon.
Em comunicado, a coligação abertzale EH Bai denunciou «firmemente» a decisão do tribunal, considerando que Ibon – cuja suspensão de pena já foi decretada por um tribunal de Paris em Junho do ano passado – «não devia continuar na cadeia, tendo em conta o seu estado de saúde». Foram convocadas mobilizações de protesto para Baiona e Lasarte-Oria. / Ver: naiz e mediabask