Um tribunal de Paris rejeitou o pedido de indemnização, relativo a danos e prejuízos, feito por três membros da família de Jon Anza, que considera ter havido «graves irregularidades e falhas» na investigação do seu desaparecimento. Os juízes reconhecem a ocorrência de algumas «irregularidades menores» da parte dos serviços judiciais e policiais, mas não a existência de «falhas graves».
De acordo com a advogada da família, Maritxu Paulus-Basurko, o tribunal não dá como provado o facto de que o militante donostiarra estivesse em Toulouse, pelo que não vê razões de peso para se iniciar uma investigação. Contudo, a advogada lembrou que, quando a companheira de Anza deu a conhecer o seu desaparecimento ao Tribunal de Baiona, a 15 de Maio de 2009, disse que ela mesma o levou à estação de Baiona, onde o viu apanhar o comboio com destino à capital occitana. Além disso, quatro dias depois, a ETA tornou pública a informação de que o seu militante não tinha aparecido nos encontros agendados com a organização para o centro de Toulouse.
Por outro lado, o tribunal considera normal que a Procuradoria de Baiona tenha pedido por escrito a vários hospitais a informação sobre o paradeiro de Jon Anza [se se encontrava nas suas instalações] e que não o tenha feito com o Hospital de Toulouse, onde o corpo do militante basco se encontrava. Para os juízes, mesmo que Anza ali se encontrasse, os serviços hospitalares desconheceriam a sua identidade. [Como!? Que argumentação bizarra...] / Mais informação: Gara e Berria
quinta-feira, 14 de maio de 2015
A justiça francesa nega a responsabilidade de França no «caso Anza»
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