
No início da manifestação, na ponte de Deustu, prestou-se homenagem à luta dos trabalhadores e a todos os que, por essa luta, sofreram a repressão. A mobilização seguiu depois em direcção ao Teatro Arriaga, percorrendo o centro da capital biscainha vigiada por um forte dispositivo da Polícia Autonómica espanhola, que se dedicou a «tarefas de videogravação».
Junto ao Arriaga, sublinhou-se «a necessidade de reforçar a consciência de classe e de acabar com o actual sistema económico», e, mesmo no final da mobilização, os presentes cantaram «A Internacional» e o «Eusko Gudariak».
Manifestação contra o capitalismo [Buiaka!]Ver: lahaine.org e buiaka.info / Mais fotos: maiatzak1egin
No manifesto conjunto dos promotores, afirma-se a necessidade de tornar o Primeiro de Maio um momento de referência para a luta, bem como a necessidade de resgatar a identidade do Povo Trabalhador basco, para assim se «responder aos ataques que, diariamente, o imperialismo norte-americano e europeu e a burguesia basca empreendem contra a soberania de Euskal Herria e a sua classe trabalhadora».
A necessidade de organização e luta fica bem vincada na reflexão destes colectivos, que vêem como o povo trabalhador basco é «atirado contra as cordas» pelas reformas laborais impostas pelos estados espanhol e francês, «flexibilizando o emprego para proteger as transnacionais e limitar a capacidade de luta» dos trabalhadores. Isto, num cenário político crescentemente marcado pela repressão - de que são exemplo «a lei da mordaça [...] ou a aplicação de sentenças exemplares a sindicalistas, grevistas e a todos os que lutam por condições mais justas». / Ver: boltxe.info
Ver: «Euskal Herria: 1 de Mayo en imágenes» (BorrokaGaraiaDa)