
Ainhoa Etxaide, secretária-geral do LAB, lançou duras críticas ao Governo de Urkullu pelo acordo que firmou, em Julho último, com o patronato basco, a CCOO e a UGT (sindicatos minoritários na Comunidade Autónoma Basca), deixando de lado a maioria sindical e a maioria dos trabalhadores bascos.
Para Etxaide, que exigiu respeito pelas representações sindicais eleitas pelos trabalhadores, o que se passa é um «escândalo»: «Deixar que se seja o patronato a escolher os sindicatos com quem se senta à mesa é o último passo para criar um sistema à sua medida e ao seu serviço, sem nenhum tipo de "disfunção", como eles dizem».
Na mesma linha, o secretário-geral do ELA, Adolfo Muñoz, criticou o candidato a lehendakari pelo PNV, Iñigo Urkullu, por ter «tentado destruir as regras democráticas no âmbito sindical». E exigiu-lhe que retroceda.
Acusando o PNV de «tatcherismo com marca basca», Muñoz disse: «Nós trabalhamos por uma Euskal Herria justa e soberana, e defendemos uma classe trabalhadora viva e combativa.» / Ver: naiz e eldiario.es