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LAB e ELA, que marcaram greves para hoje, amanhã e para os dias 3, 4 e 5 de Outubro, realizaram uma concentração junto aos serviços centrais do Lanbide, em Gasteiz, sob o lema «Lanbide hankaz gora. Kalitatezko zerbitzua bermatu».
Uma delegada sindical do LAB, Leire Trigueros, referiu que, mesmo sem ter todos os dados à sua disposição, podia afirmar que se registava uma grande adesão à greve e que quatro instalações do Lanbide nem sequer tinham aberto, porque todo os funcionários tinham feito greve: em Beasain, Amurrio, Gernika e Portugalete.
Leire Trigueros denunciou a falta de pessoal, baixas com mais de seis meses que não são cobertas, problemas de organização e cargas horárias abusivas. A isto há a juntar o eventual despedimento de mais de 190 orientadores profissionais.
Serviço de orientação em risco
A orientação profissional - um serviço que a administração diz ser um dos pilares do Lanbide - é um serviço fortemente externalizado e afectado pela falta de pessoal, critica o LAB, acrescentando que a situação se traduz na degradação do serviço público prestado.
Neste momento, 195 trabalhadores têm o seu posto de trabalho em risco, o que representa 30% de todo o quadro. O LAB explica que, se o Governo de Gasteiz avançar com os despedimentos, haverá prejuízo para esses funcionários, para o funcionamento de todo o organismo e para o público, que tem direito a ser bem servido pelo Lanbide.
O LAB diz ainda que os sindicatos estão a negociar e a tentar desbloquear a situação há oito meses, mas que as propostas recebidas são «insuficientes» e revelam «uma clara falta de vontade» da administração. / Ver: LAB, naiz e Berria