No sábado passado, agentes da Guarda Civil pararam um furgoneta em que seguiam familiares de presos com destino a Córdova. Apontaram pistolas à cabeça de um dos condutores, obrigaram-nos a sair durante uns minutos e, depois, deixaram-nos seguir viagem, dizendo que tinha sido um erro. Representantes da Etxerat denunciaram a situação, ontem, em Hernani (Gipuzkoa).
Numa conferência de imprensa em Hernani, membros da Etxerat e os condutores das furgonetas da Mirentxin que no fim-de-semana seguiam para Córdova para visitar os presos contaram o que se passou às quatro da madrugada de sábado, quando guardas civis pararam a carrinha a ponta de pistola.
Explicaram que dois carros camuflados fizeram parar a carrinha a meio da estrada. Os seis ocupantes da viatura viram como os agentes se dirigiam para eles, agentes da Guarda Civil que apontaram armas à cabeça de um dos condutores. Em seguida, obrigaram-nos a sair da furgoneta e algemaram-nos, mantendo-os deitados no chão. Também obrigaram a sair do veículo os quatro familiares de presos que iam a bordo.
A Etxerat afirmou que foram «momentos muito duros, em que a agressividade e a atitude de excitação e o nervosismo dos agentes fizeram crer aos condutores que, a qualquer momento, podiam acabar com as suas vidas». Pouco depois, os agentes, sem terem revistado os condutores, os familiares dos presos ou a viatura, disseram que tinha sido um erro e foram-se embora.
«Um erro?», perguntou a Etxerat. «Nas visitas aos nossos familiares, estamos demasiado habituados a controlos, em que somos os únicos a ser parados e revistados na estrada, ao acosso e à vigilância policiais para não ver nestes factos algo mais que um simples erro», salientaram. / Ver: lahaine.org e berria.eus
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quinta-feira, 15 de setembro de 2016
Etxerat: «Apontaram uma pistola à cabeça do condutor. Não sabíamos se iam disparar»
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