Naturalmente a ideia dominante que passou foi a de a Europa continuar a barricar-se contra os refugiados, devendo a Alemanha proceder de igual modo, ao menos depois de preencher as suas necessidades demográficas de trabalho escravo – uma faca de dois gumes para a senhora Merkel, que começa a ver-se em palpos de aranha com o fascismo puro e duro, agora chamado «Alternativa para a Alemanha» e manipulado por velhos e novos interesses, para quem as benesses do império extorsionário do euro são sempre insuficientes.
No caminho da construção da barricada continental, os participantes na cimeira da Bratislava voltaram a entreter-se com a formação do exército comum europeu, ideia tão cara ao senhor Hollande, que se vitimizou perante os pares como o «único que defende a Europa». (Abril)