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Num comunicado, o MpA afirma que a «amnistia, para além de implicar a libertação incondicional dos presos, refugiados e deportados políticos, inclui a superação das razões que estão na base do conflito, ou seja, da opressão nacional e social, como forma de chegar a uma verdadeira paz assente na justiça».
O MpA acrescenta que a luta em prol da amnistia traz ainda para o debate «outros elementos importantes, entre os quais o carácter político dos perseguidos políticos, a violência estrutural dos estados, a actividade opressiva das forças de ocupação, o etnocídio cultural dos povos sem Estado, a opressão da classe trabalhadora, a inexistência de democracia e o direito à luta».
É por isto que o MpA apela à participação na mobilização que organiza dia 26 de Novembro na capital biscainha.
Nesse dia: - será reafirmado o carácter político dos presos e refugiados, contra uma despolitização que facilita a repressão de que são alvo;
- será denunciada a violência exercida pelos estados espanhol e francês para oprimir o povo basco;
- dir-se-á «fora daqui!» à Guarda Civil, aos Gendarmes, ao Exército, às polícias espanhola e francesa, bem como zipaios;
- reivindicar-se-á Euskal Herria como uma nação, que, para sobreviver como povo, precisará da «independência e do socialismo»;
- gritar-se-á que, sem justiça, não há paz, e que é preciso lutar contra aqueles que querem perpetuar as injustiças. / Ver: amnistiAskatasuna 1 e 2